Nesta quarta-feira (30/8), servidores em luta!

Servidores da ex Roquette Pinto realocados no Depex

Após intensa atuação do Sintrasef em reuniões no Rio e em Brasília, cerca de 30 servidores da ex Fundação Roquette Pinto

Pelo serviço público e contra a reforma da Previdência

Eu sou Servidor Público concursado. Nenhum político me favoreceu à essa vaga!

CPI apresenta balanço e mostra que Previdência é superavitária

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as contas da Previdência apresentou no mês de julho um balanço dos trabalhos referente ao primeiro semestre. A CPI realizou 22 audiências desde que foi instalada no Senado.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Servidores e população derrubarão reforma trabalhista comprada e impedirão reforma da Previdência

Cerca de 10 mil pessoas entre servidores, trabalhadores de diversos setores, estudantes, representantes de entidades sindicais, de movimentos sociais e cidadãos participaram na sexta-feira (10/11), no Centro do Rio, da passeata que encerrou o Dia Nacional de Lutas contra as reformas golpistas do governo Temer. Além do Rio as manifestações também ocorreram em diversas cidades do país.
No sábado (11/11) entrou em vigor a reforma trabalhista. Aprovada sob fortes suspeitas de compra de votos, a reforma é um ataque aos direitos do trabalhador ao tornar praticamente nulos diversos itens da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e incluir o modelo contratual que valida o acordado sobre o legislado. Assim, o apalavrado entre patrão e empregado valerá mais do que a lei, um convite à exploração e chantagem por parte do lado mais forte, os patrões. Ainda que teoricamente tenha entrado em vigor no sábado, existem diversas ações judiciais contra a reforma e setores do próprio Judiciário, como a Justiça do Trabalho, informaram que não a aplicarão por ser completamente inconstitucional.
Nas ruas o sentimento também é de não validação da reforma trabalhista, rejeitada por 81% da população segundo recente pesquisa CUT/Vox Populi, e união contra a tentativa de reforma da Previdência, como ficou provado na passeata da Candelária à Cinelândia. “A Passeata foi boa, ela cresceu quando entrou na avenida Rio Branco”, disse Jorge Castelhano, servidor do Ministério da Saúde e diretor do Sintrasef. Ele também lembrou que para barrar a reforma da Previdência será necessário maior participação popular nas ruas. “A população tem que ir para a rua, não pode ficar sentado e só agir quando vier uma demissão ou uma não aposentadoria”, alertou.
Para Castelhano, nesse movimento de tomada de ruas pelos cidadãos contra a retirada de direitos a participação dos sindicatos será fundamental e decisiva. “As entidades sindicais tem que unir bases e população para não deixar a bomba, a perda total de direitos do trabalhador, a barbárie social, estourar. Vamos para as ruas porque está em jogo nosso futuro”, afirmou.
Diretor do Sintrasef e também servidor do Ministério da Saúde, Artur Accacio disse que esse será justamente o papel do Sintrasef: “O que nós temos que fazer é mostrar ao governo a insatisfação do trabalhador, do povo brasileiro, com a implementação dessas reformas compradas. Não à reforma! O Sintrasef estará onde for necessário, passeatas, lutas e debates, porque ou derrubamos as reformas ou eles acabam com os trabalhadores”.

Sangue novo

Para Dumenil Modesto, servidor do Instituto Nacional de Educação dos Surdos (Ines) e diretor do Sintrasef, a união que reverterá a reforma trabalhista e impossibilitará a reforma da Previdência partirá principalmente dos servidores e trabalhadores mais jovens, que hoje têm seus futuros em risco.  

“Os servidores mais jovens têm que ter os seus serviços garantidos. Eles têm que fazer o país crescer e terem seu crescimento pessoal, familiar, também. Então eles têm que entrar nessa luta, senão perderão os direitos e serão mandados embora”, afirmou. (13/11/17)
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quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Todos às ruas nesta sexta-feira (10/11) contra as reformas golpistas

Servidores, profissionais de diversas categorias, sindicatos, centrais sindicais, estudantes, movimentos sociais e a população em geral participam nesta sexta-feira (10/11) em todo o país do “Dia Nacional de Lutas” contra a reforma trabalhista, que entra em vigor no sábado (11/11) e representa um dos maiores ataques aos direitos da classe trabalhadora na história do Brasil, e contra a tentativa de reforma da Previdência proposta pelo governo golpista. No Rio de Janeiro o dia será de mobilizações e paralisações, com uma grande passeata da Candelária à Cinelândia, no Centro, a partir das 16h. (Veja na foto/calendário os protestos em todo o Estado do Rio)
Vagner Freitas, presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), lembra que além da grande manifestação desta sexta-feira a colheta de assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular (Plip) que anula a reforma trabalhista segue forte nas ruas e pelo site anulareforma.cut.org.br

81% rejeitam a reforma

Pesquisa CUT/Vox Populi divulgada esta semana mostra que 81% dos brasileiros desaprovam a lei trabalhista que entra em vigor neste sábado (11/11). Apenas 6% da população aprovam a mudança, 5% não aprovam nem desaprovam e 8% não sabem ou não responderam.  
A reforma trabalhista, encaminhada pelo governo golpista de Temer e aprovada pelo Congresso Nacional à base do “toma lá, dá cá” de verbas e cargos, altera 100 itens da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Entre as mudanças estão negociações individuais entre patrões e empregados, sem a presença do sindicato, para assinar acordos de demissão, jornada de trabalho, banco de horas, parcelamento de férias e intervalos para a amamentação.
Outra novidade é a legalização do contrato de trabalho sem vínculo, sem direitos e garantias, chamado de trabalho intermitente. O trabalhador só trabalha quando for chamado pelo patrão, e recebe de acordo com as horas de serviço prestadas. Não há garantia nenhuma que será chamado a trabalhar.
O maior índice de rejeição às novas regras trabalhistas foi registrado no Sudeste, com 89%. No Nordeste a rejeição foi de 81%, No Norte/Centro-Oeste 78% e no Sul 60%. Os altos percentuais de desaprovação à “nova CLT”, assim chamada por parte da mídia conservadora, foram registrados em todos os gêneros, idades e classes sociais.  
Para Vagner Freitas, “Quanto mais se informam sobre a reforma, mais os trabalhadores rejeitam as mudanças na CLT que o empresário mais conservador e ganancioso mandou Temer encaminhar para aprovação no Congresso”. Ele vê na nova legislação um sinal verde para maus empresários explorarem patrões através da legalização do “bico”.

A pesquisa CUT/Vox Populi foi realizada entre 27 e 31 de outubro em 118 municípios. Foram entrevistados 2 mil brasileiros com mais de 16 anos de idade, em todos os segmentos sociais e econômicos, residentes em áreas urbanas e rurais de todos os estados e do Distrito Federal. A margem de erro estimada é de 2,2%, estimada em um intervalo de confiança de 95%. (9/11/17)            
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segunda-feira, 6 de novembro de 2017

DNIT: Assembleia nesta quinta-feira (9/11), às 10h

O Sintrasef convoca para assembleia dos servidores ativos e aposentados do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) nesta quinta-feira (9/11), às 10h, em frente ao prédio velho da 7ª Superintendência (Rodovia Presidente Dutra, km 163, Vigário Geral).
Na pauta:
- Informes Gerais;
- Conjuntura;
- Deliberações;

- Encaminhamentos.
Sua presença é fundamental!
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Sintrasef convoca: 10 de novembro – Dia Nacional de Luta e Paralisações

O Sintrasef – Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal no Estado do Rio de Janeiro – convoca seus diretores em conjunto com sua base de militantes para participarem do Dia Nacional de Luta e Paralisações nesta sexta-feira (10/11).
Neste momento devemos resistir contra retiradas de direitos e liquidação do patrimônio público.
Os direitos básicos do povo têm que ser mantidos: Saúde, Educação e Habitação.
Vamos lutar contra todos os golpes no patrimônio nacional e nos trabalhadores.
Nenhum direito a menos!
Contra Reforma Trabalhista.
Contra Reforma da Previdência.
Contra Portaria do Trabalho Escravo.
Sintrasef na Luta, Temer é inaceitável.
Participe!
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quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Sintrasef entrevista diretor interino do INC sobre crise no instituto

O Sintrasef foi recebido no dia 19 de outubro no gabinete da direção geral do Instituto Nacional Cardiologia (INC) para uma conversa com o drº Luiz Henrique Pamplona. O cardiologista que trabalha há 12 anos na casa é o atual diretor-geral interino do INC após a exoneração do drº Oscar Brito e a nomeação do drº Rafael Diamantes, que se recusou a assumir o cargo. As substituições foram feitas pelo ministro da Saúde Ricardo Barros (PP), engenheiro e empresário com ligações com os planos de saúde privados e longa ficha de investigações por corrupção.
Ao feitio do governo golpista de Michel Temer, o cargo no INC vem sendo usado como moeda de troca política para negociatas como o  engavetamento das denúncias de corrupção contra o presidente ilegítimo e o processo de desmonte da saúde pública federal. Frente a tal ameaça, o Sintrasef e a população se unem na defesa do instituto com 44 anos de existência, que atende em média 500 pacientes por dia, faz formação de médicos e enfermeiros, coordena tecnicamente todo o material cardiológico que entra no país e emprega 1200 servidores entre médicos, enfermeiros e auxiliares administrativos.
“O ministro da Saúde reduziu a verba da instituição em mais ou menos 30%, e a demanda só aumenta devido ao desmonte das UPAs (Unidade de Pronto Atendimento). Sem verbas nós estamos caminhando para o caos. Isto é proposital da política perversa do PMDB, que é a destruição da saúde pública brasileira”, afirma Iraci Rosa, servidora do INC que participou da conversa com diretor-geral interino junto a Maxwell Santos, servidor do Ministério da Saúde e diretor do Sintrasef.
Veja abaixo as principais avaliações do drº Luiz Henrique Pamplona sobre o momento do INC:

Transição difícil
“Apesar de ter havido uma tempestade, a retirada de um diretor e a não entrada de outro, eu entro como substituto apenas para manter a calma das pessoas”.

Interinidade
“Estou como substituto do drº Oscar Brito e o drº Rafael Diamantes não assumiu o local. A nomeação ou não cabe ao ministro da Saúde, ele dirá se eu fico ou não. Enquanto não houver uma pessoa especificamente para assumir oficialmente, por Diário Oficial, o lugar que hoje estou ocupando, eu interinamente vou manter o hospital. O que eu estou tentando fazer é deixar o hospital completamente calmo em relação ao seu funcionamento e assistência à população. Estou tentando manter o trabalho completamente linear para não desabastecer o hospital e o atendimento à população. Gostaria que o Sintrasef passasse para os servidores que o Instituto Nacional de Cardiologia (INC) continua com o mesmo padrão de atendimento à população”.  

Prazo de interinidade
“Não tem prazo para a interinidade. Teve prazo para o diretor que foi nomeado tomar posse, uma vez que ele não tomou, o prazo dele passou. O interino continua”.

Visão desse um mês de gestão
“O hospital continua trabalhando do mesmo jeito. O que vejo é que como a Saúde do Estado e do Município ficaram defasadas por questões de verba e etc, a gente ficou um pouco mais sobrecarregado, mas não vai fazer a gente deixar de dar assistência à população”.

Administração do dia a dia
“Nada mudou, continuamos atendendo pacientes, cirurgias e demandas das secretarias estadual e municipal. O hospital continua o mesmo cientificamente, a nível de produção e a nível de atendimento à população. Em momento algum o hospital ficou sem uma voz ativa. Os servidores e pacientes podem ficar tranquilos. As demandas do hospital e do instituto são decididas aqui na administração. Existe uma pessoa responsável por isso administrativamente e legalmente, e essa pessoa sou eu. Eu assumo as responsabilidades em relação à gestão. Sou o responsável pela organização de despesas, sou o responsável pelas coisas em relação aos insumos, responsável pela questão de pessoal e clínica. Estamos em luta para conseguir melhorias junto ao ministério da Saúde”. 

Insumos
“Eu como ordenador de despesas posso dizer que estamos sempre fazendo compras para não haver a possibilidade de falta. Como somos um hospital de alta complexidade, a gente tem que correr atrás não só de verbas como também dos insumos”.

Risco de Privatização
“Essa é uma opinião pessoal. Eu não acho que vá privatizar o INC. O INC não tem estrutura física para ser privatizado. Ele vai continuar público, com atendimento à população, a não ser que haja uma canetada lá de cima. Mas é uma preocupação e uma ideia que eu acho que podem ser esvaziadas nesse momento, apesar do país estar passando por uma crise altamente política etc e etc”.

Contratos temporários e terceirizados
“Em relação aos contratos temporários eu posso dizer que é uma luta de todos os hospitais federais e dos institutos para se conseguir que se tenha uma renovação. Especificamente o trabalho que fizemos aqui foi levantar todas as pessoas que tem contrato temporário e entregar ao Departamento Geral dos Hospitais uma planilha de todos os contratos temporários que a gente gostaria que fossem renovados, porque alguns setores aqui do hospital trabalham só com contratos temporários. Essa é uma preocupação muito grande nossa e de todos os hospitais federais. O que o ministro diz é que haverá uma renovação. A gente diz que essa renovação tem que ser urgente e entregamos essa planilha”.

“É uma preocupação grande porque isso mexe com subsistência de pessoas, família e um monte de coisas. Então é claro que estamos prestando atenção a isso, mas também depende do Ministério da Saúde dizer que vai renovar os contratos no INC a partir da planilha que foi apresentada. Aí mais um tempo de contrato temporário haverá para esses funcionários. Então nesse sentido eu queria acalmar os funcionários porque tudo continuará a mesma coisa”. (1/11/17)
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