Nesta quarta-feira (30/8), servidores em luta!

Servidores da ex Roquette Pinto realocados no Depex

Após intensa atuação do Sintrasef em reuniões no Rio e em Brasília, cerca de 30 servidores da ex Fundação Roquette Pinto

Pelo serviço público e contra a reforma da Previdência

Eu sou Servidor Público concursado. Nenhum político me favoreceu à essa vaga!

CPI apresenta balanço e mostra que Previdência é superavitária

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as contas da Previdência apresentou no mês de julho um balanço dos trabalhos referente ao primeiro semestre. A CPI realizou 22 audiências desde que foi instalada no Senado.

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Servidoras em defesa do aborto

Servidoras, profissionais de diversos setores, estudantes e movimentos sociais participaram nesta quinta-feira (27/9) do Dia de Luta Pela Legalização do Aborto. No Rio as atividades incluíram panfletagem na Praça XV e caminhada até a praça Tiradentes no início da noite.
No Brasil o aborto é um direito em caso de anencefalia do feto, risco de saúde ou vida para a mulher, e gravidez decorrente de estupro. Porém, mais da metade das mulheres que buscam o aborto previsto em lei não são atendidas, principalmente após o retrocesso que o golpe político-jurídico-midiático de 2016 trouxe para o país.
 “Estamos vivendo tempos difíceis, mas são nesses tempos que temos que nos organizar e lutar pela legalização do aborto. As mulheres, principalmente as pobres, negras, de comunidade, morrem em tentativa de fazerem um aborto. Nós sabemos o que a Justiça faz, ela criminaliza e penaliza as mulheres pobres, porque as ricas vão em clínicas particulares e pagam. Então queremos sim a igualdade e legalização do aborto!”, disse Virgínia Berriel, da Secretaria de Mulheres da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Na defesa do direito a seus corpos e ao planejamento familiar as mulheres pedem serviços de saúde pública de qualidade e condições para decidirem se, como, quando e com quem ter filhos. Atualmente, 94% das mulheres que buscam o aborto legal sofreram estupro. Após o crime, ainda se deparam com muitos profissionais da saúde que se negam a atender ou praticam violência obstétrica.

Criminalização

A criminalização do aborto se baseia numa crença moral da existência de “vida” antes do nascimento autônomo do embrião em relação à mulher. Reflete uma concepção patriarcal que ignora a vontade da mulher e impõe o controle do Estado sobre seu corpo, ao considerar a interrupção voluntária da gravidez um crime contra a “vida” em qualquer tempo de gestação.
Em tempos de retrocessos e fundamentalismo religioso galopantes sufocando a laicidade do Estado, deputados tentam introduzir um artigo na legislação da licença maternidade para definir o direito à vida a partir da concepção, e não da formação do feto. Por outro lado, uma Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF) pede a legalização ampla da interrupção da gravidez até 12 semanas.

OMS


Um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) concluiu que países com leis que proíbem o aborto não conseguem impedir a prática. Já nos países em que o aborto é legalizado, com estratégias de planejamento familiar e acesso a saúde pública, o número de abortantes diminui.    
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Nota de repúdio ao despejo do Ministério do Trabalho (SRTE-RJ)

A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal e a Federação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Publico Federal (CONDSEF/FENADSEF), conjuntamente com o SINTRASEF-RJ, vêm, por meio desta nota, manifestar seu total repúdio ao ato despejo contra o MINISTÉRIO DO TRABALHO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, que será formalizado por este governo Temer através do Ministro do Trabalho. Importante esclarecer que o Ministério do Trabalho/RJ funciona desde 1938 (79 anos), no Edifício - Sede, localizado na Av. Antonio Carlos, nº 251 – Esplanada Castelo, sendo que este prédio foi construído para ser a sede do referido Ministério.
Neste endereço, o Ministério do Trabalho, através de seus servidores, sempre atendeu de forma adequada a população do Rio de Janeiro, prestando serviços de Seguro Desemprego, Emissão de CTPS, RAIS/CAGED, Registro Profissional, Fiscalização, Homologações, Mediação Coletiva; enfim, todos os serviços que são prestados pelo ministério. Sempre na busca de garantir o cumprimento da legislação e a defesa de direitos dos trabalhadores.
A CONDSEF/FENADSEF vem a público manifestar nossa indignação, pois o ministério será removido para um prédio semiabandonado e sem nenhuma condição de prestar um bom serviço  a população. Além do fato que será reduzido o tempo de atendimento à população, com o fim do turno ininterrupto que hoje mantém o atendimento das 7 às 19 horas (12 horas ) para 8 horas de atendimento.
Temos claro que tal ato foi pensando e promovido na perspectiva de ampliar o desmonte de um órgão que tem como existência a defesa dos trabalhadores. O local onde funcionará o Ministério do Trabalho é inadequado e irá precarizar ainda mais a prestação de serviços à população, além de colocar em risco a vida de servidores e da população por estar localizado numa região de acesso perigoso.

Neste sentido, comunicamos que é inaceitável esta mudança sem amplo debate com os interessados, que são a sociedade e os próprios servidores. Entendemos que esta agressão à sociedade carioca poderá causar danos irreparáveis, por isso repudiamos esta atitude de despejo do Ministério do Trabalho no Rio de Janeiro. Procuraremos de todas as formas garantir os direitos dos servidores da SRTE/RJ e da população.

SINTRASEF/CONDSEF/FENADSEF
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quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Servidores protestam contra diminuição de horário de atendimento ao público e troca de turno no Ministério do Trabalho

Servidores do Ministério do Trabalho realizaram nesta quarta-feira (27/9) um abraço ao prédio da entidade, localizado na Avenida Antônio Carlos 251, no Centro. O protesto foi contra o desmonte que o governo golpista tenta implantar no ministério, com a troca de jornada de trabalho dos servidores e uma possível mudança de endereço.
Tal desmonte é parte da investida do governo Temer contra direitos dos trabalhadores com as reformas trabalhista e da Previdência. No local, prédio histórico de conhecimento de todos e fácil acesso, os trabalhadores fazem a Carteira de Trabalho e Previdência Social, documento de segurança do trabalhador que a política neoliberal de Temer e seus golpistas tenta aniquilar de qualquer jeito.
No último dia 20 a Portaria Nº 478 do Gabinete da Superintendência Regional anunciou a troca de horário de atendimento ao público. Saem as 12 horas ininterruptas, com dois turnos de 6 horas para os servidores do setor; e entram as 8 horas, sem troca de turno e com os servidores trabalhando mais 2 horas diárias.    
Durante o protesto, Luiz Antonio, representante da comissão de funcionários, explicou a atual situação no ministério. “Os servidores do atendimento do Seguro Desemprego e da emissão de carteira de trabalho estão sendo atacados com o fim do turno ininterrupto, de 12 horas, que possibilita dois turnos de 6 horas de jornada. Isso piora não só o atendimento como as condições de trabalho, os caras querem colocar um turno só de oito horas”.
De acordo com o servidor, “a revogação da portaria 2086, que é a portaria que estabelece o turno ininterrupto, por si só já é arbitrária e ilegal, pois o superintendente não tem o poder de revogar uma portaria ministerial”.
O Sintrasef e a Condsef são contra qualquer tentativa de sucateamento do trabalho do servidor e do atendimento ao público e lutarão em todas as frentes, inclusive a jurídica, para impedir mais esse ataque do governo golpista.

No próximo dia 10, às 12h, os servidores realizam assembleia no local para traçar planos de defesa contra o desmonte. “Queremos a manutenção do turno ininterrupto e do atendimento no prédio histórico do Ministério do Trabalho, que está sendo despejado por conta de acordos do governo Temer”, afirma Luiz Antonio. (27/9/17)
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terça-feira, 26 de setembro de 2017

Servidoras contra a reforma da Previdência

Servidoras e profissionais de diversas categorias participaram nesta terça-feira (26/9) de um protesto contra a reforma da Previdência em frente ao prédio do Ministério da Previdência, na rua Pedro Lessa, no Centro do Rio. Após a reforma trabalhista no primeiro semestre, o governo golpista tentará atropelar qualquer possibilidade de debate com a sociedade e aprovar a reforma da Previdência neste segundo semestre. Não passarão! Os servidores e profissionais de diferentes setores, unidos aos movimentos sociais e estudantes irão para as ruas impedir tal crime contra o futuro da população do país.
A proposta de reforma da Previdência enviada pelo governo Temer ao Congresso Nacional, conhecida como PEC 287, tem consequências muito mais profundas e dramáticas do que o trabalhador pode imaginar. Trata-se de uma verdadeira transformação na forma como a sociedade brasileira decide se organizar a partir da Constituição Cidadã de 1988. Em resumo, pretende-se acabar com uma organização social em que todos, e com o amparo do Estado, se responsabilizam por garantias mínimas de vida, inclusive e principalmente em momentos mais delicados, como na velhice.
O termo “reforma” nem se quer é adequado para a proposta do governo Temer. O que se pretende é o fim da previdência pública, quase a sua destruição, na medida em que estão propostos pré-requisitos tão rígidos e descolados da realidade brasileira que, se aprovada a proposta, a aposentadoria no Brasil passaria a ser uma ilusão, um alvo inatingível para a grande maioria da população.
As instituições financeiras serão beneficiadas. Apenas o anúncio da proposta de reforma da previdência já gerou resultados expressivos para os bancos, na medida em que já embutiu nas pessoas o temor do esvaziamento da previdência pública e aumentou a tendência de compra de planos de previdência privada como alternativa.

Mulheres

Para as mulheres, a proposta de reforma é ainda pior. Sob o falso argumento de que a estaria acabando com “distorções” ao propor a mesma idade de aposentadoria para homens e mulheres o que se propõe na verdade é acabar com o mecanismo que visa compensar minimamente as mulheres pelas inúmeras injustiças que sofrem ao longo de sua vida profissional.
A regra diferenciada de idade reconhece o preconceito de gênero que ocorre no trabalho, a baixa participação dos homens nas atividades domésticas, a dupla e/ou tripla jornada das mulheres, e busca recompensá-las pela sobrecarga de trabalho. Além disso, as mulheres têm taxa de desemprego mais elevada e salários inferiores.
Com a PEC 287, a Previdência ao invés de compensar vai apenas reforçar a extrema desigualdade do mercado de trabalho, provocando o aumento da miséria feminina, aumentando a dependência financeira das mesmas e, consequentemente, a violência contra as mulheres.

Privatização

Diante desse cenário, precisamos fazer uma reflexão dos motivos que levam um governo a propor a quase destruição de um sistema de seguridade social tão importante para dezenas de milhões de pessoas e quem ganha com essa proposta. É bom lembrar que em 2012, quando o então governo Dilma tentou reduzir as taxas de juros no Brasil para incentivar o crédito, representantes de bancos disseram que o crédito tinha pouco espaço para crescer e que os resultados destas instituições financeiras passariam a ser cada vez mais apoiados nas áreas de seguros e previdência privada.
Este sim um “mercado” altamente promissor na visão dos banqueiros. Para que os bancos possam ocupar esse “mercado” e ampliar a venda de previdência privada é preciso destruir a previdência pública, reduzir drasticamente seu valor, tornar as regras de acesso praticamente impossíveis de serem atingidas e fazer as pessoas desacreditarem do sistema. Só assim, totalmente desamparadas elas se sentirão encorajadas a consumir planos de previdência privada.
Em um país em que quase 60% da população economicamente ativa tem renda de ate dois salários mínimos e mais de 11% não tem rendimento, quantas pessoas terão condições de poupar recursos para investir em planos de previdência privada? Quantas estarão sem nenhuma proteção na velhice?
Essas perguntas não cabem dentro do modelo de sociedade do salve-se quem puder. A solidariedade é um valor que nos guia e a hora de nos mobilizarmos contra a proposta de destruição da previdência pública é agora, ou então em breve veremos mais alguns bilhões de reais entrando nos cofres dos bancos a custa de muitos milhões de pessoas em situação de pobreza no país. (26/9/17) (Com Juvândia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de SP)
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Sintrasef faz 28 anos. Parabéns servidor! E vamos à luta!

O Sintrasef parabeniza a cada um e a todos os servidores públicos federais no Estado do Rio de Janeiro pelo dia 26 de setembro de 2017, marco desses 28 anos de existência construída diariamente com a dedicação do servidor em cumprir sua tarefa profissional para o bem da população, participar de uma entidade plural e construir um Brasil e um mundo mais justo, igual e fraterno. Cada aniversário, cada virar de calendário representam a passagem, a vivência e o início de novos ciclos de atuações, lutas e sonhos.
Infelizmente o ano de 2017 traz para o Brasil, os trabalhadores e os servidores em particular um retrocesso político, econômico e social após a quebra da democracia em 2016 com o golpe parlamentar-jurídico-midiático em uma presidenta eleita pelos votos da maioria da população.
A nova ordem imposta por uma classe minoritária reconduz o país ao palco das desigualdades, fragilidades e incertezas estampadas em uma criança sem dignidade e sem futuro pela falta de saúde, moradia e educação. O Neoliberalismo quer lucros para poucos. Aqueles que vivem e lutam por todos são vistos, marcados e perseguidos como inimigos. E não há dúvida: quem luta por todos em um Estado democrático é o servidor público.
O governo golpista lubrifica a roda do atraso ao atuar pela diminuição do Estado e de seus agentes, os servidores, com projetos e propostas como demissão por avaliação de desempenho e Plano de Demissão Voluntária (PDV), entre outras iniciativas perversas. Tentam tirar direitos, carreiras, salários e dignidade, mas não conseguirão roubar os sonhos e a certeza que o trabalho de cada dia do servidor é para o bem geral e o florescimento de um mundo mais simples, leve, igualitário e prazeroso para todos.
Esse jovem de 28 anos formado por cerca de 70 órgãos e 14 mil filiados está forte, lúcido e atuante. O Sintrasef sabe onde está e qual caminho trilhar para a vivência de dias melhores. Atuará firmemente na defesa de um Brasil forte e riquíssimo em suas multiplicidades que necessariamente passa por um serviço público exemplar, com servidores respeitados e incentivados.

Servidores, o motor da história somos nós! Parabéns e ânimo para a deliciosa tarefa de construir a vida e um mundo melhor a cada gesto, a cada dia.     
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segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Semana de força tarefa contra projeto de demissão por avaliação de desempenho

Servidores de todo o país fazem esta semana em Brasília trabalho de corpo a corpo com deputados e senadores, no aeroporto e no Congresso, para barrar o PLS (Projeto de Lei do Senado) 116, que propõe a demissão por avaliação de desempenho no setor público.  A proposta pode ser colocada em pauta na próxima semana e ser aprovada sem o devido debate.
A existência de mecanismos já capazes de demitir um servidor e a subjetividade da avaliação de desempenho num cenário onde a EC 95/16 travará investimentos públicos pelos próximos 20 anos são algumas dessas questões que necessitam debate.
Uma das maiores críticas ao projeto é justamente o fato de que a demissão de um servidor pode ocorrer sem considerar o contexto inadequado de trabalho a que muitas vezes está submetido. Na prática, o concursado poderia, então, ser demitido do serviço público ainda que o eventual mau desempenho esteja relacionado diretamente a condições inadequadas de trabalho.

Por isso, na avaliação das diversas entidades representativas dos servidores, no lugar de punir servidores insuficientes o projeto estaria mirando no enfraquecimento dos serviços públicos e fortalecendo a política de Estado Mínimo que está em curso no país promovida pelo governo golpista.
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quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Servidores repudiam a ‘cura gay’

O Sintrasef repudia a liminar concedida na última sexta-feira (15/9) pelo juiz Waldemar de Carvalho, do Distrito Federal, que torna legalmente possível que psicólogos ofereçam pseudoterapias de reversão sexual, popularmente chamadas de cura gay.
A liminar é a favor da ação judicial da psicóloga Rozangela Alves contra a resolução 01/1999 do Conselho Federal de Psicologia (CFP). A resolução estabelece algumas regras de atuação em relação à orientação sexual. O documento afirma, por exemplo, que os profissionais “não devem exercer qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados”. Rozangela Alves é assessora do deputado federal Sóstenes Cavalcante (DEM/RJ), integrante da bancada evangélica.
Para Carlos Henrique, servidor do Instituto Nacional do Câncer e diretor da secretaria de Movimentos Sociais, Etnia, Gênero e Raça do Sintrasef e da Condsef/Fenadsef, a liminar é mais um dos inúmeros ataques que estão acontecendo contra as liberdades individuais no Brasil após o golpe de 2016.
“O Sintrasef, junto ao movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros), repudia essa liminar concedida pelo juiz de Brasília. Temos outras histórias para contar e outras situações para discutir no país. Isso é uma coisa ignorante da parte desse juiz. O que está faltando em todos é amor. Ser homossexual não é opção. Quem é homossexual é homossexual e acabou. O homossexualismo não é doença, é amor! É amor assim como é o heterossexualismo, o bissexualismo”, diz ele.
O servidor vê a questão como um exemplo do retrocesso, uma volta ao passado obscuro, que o país vive em pleno século XXI. “Leis mundo afora reconhecem a questão e os direitos LGBT, e não vai ser um juizinho qualquer que vai dizer o que somos, o que não somos e para que viemos. Não estamos aqui para discutir com ninguém a forma e o jeito que tem que ser. Somos seres humanos como qualquer um e pedimos respeito!”, afirma Carlinhos, completando que o Sintrasef e diversos órgãos em todo O Brasil já estão em campo pela cassação da liminar.
Assédio
Com o atraso e o conservadorismo que o golpe imprimiu ao país incentivando atos individuais ou organizados de ataques e desrespeitos, o diretor recomenda que todos os servidores que se sintam perseguidos em seus órgão de trabalho procurem imediatamente o Sintrasef.   

 “Jamais deixaremos de lutar por essa questão de afirmação e contra os preconceitos e assédios morais. É uma questão não só LGBT, mas de todos. O Sintrasef sempre lutará contra essas atitudes que agora voltaram a ganhar força após o golpe no país. Se qualquer servidor se sentir assediado em suas liberdades individuas no seu local de trabalho, procure o sindicato”, diz Carlinhos.
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quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Servidores encaminham propostas em audiência sobre Saúde na Alerj

Servidores, deputados, movimentos socais e sindicais, entidades de defesa da saúde, fóruns de discussão sobre saúde, gestores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) se reuniram nesta segunda-feira (18/9), na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), para tratarem de um tema de enorme importância no Estado: a saúde pública.
Organizada pela Frente Parlamentar em Defesa da Saúde e com a participação do Conselho Nacional de Saúde e do Conselho Estadual de Saúde do Rio, a audiência abordou uma pauta ampla. Entre os temas: o sucateamento dos hospitais, as irregularidades e desvios identificados no Governo do Estado, o corte de verbas por conta do teto de gastos do governo federal, o fim das OS's (Organização Social), a revisão da Política Nacional de Atenção Básica e o repúdio ao governo ilegítimo de Michel Temer. Ao final, uma lista de propostas foi encaminhada. (Veja no final da matéria).
Denise Torreão, conselheira no Conselho Nacional de Saúde, apresentou o projeto do 'Conselho Presente', uma forma de aproximar ainda mais o controle social na saúde.
A presidenta do Conselho Estadual de Saúde do Rio, Étila Elane, elencou alguns pontos que devem ser observados pelos conselheiros e pelos envolvidos no SUS: a defesa da saúde familiar e mental, a defesa intransigente do SUS, o retorno dos concursos públicos na saúde e o fortalecimento da rede de Controle Social.
Nanci Rodrigues, conselheira do CES/RJ e representante da Unegro, afirmou que o que acontece na Administração do Rio de Janeiro é "crime de responsabilidade contra a população". Sugeriu também uma "interdição da Secretaria Estadual de Saúde" devido aos inúmeros casos de má versação dos recursos públicos e o descaso com os usuários do SUS.
O deputado estadual Gilberto Palmares (PT-RJ) falou sobre a epidemia de tuberculose nos presídios brasileiros, traçando um paralelo entre a doença e a população carcerária negra. Ele lembrou o caso de Rafael Braga, morador de rua que foi preso politicamente durante as manifestações de 2013 e contraiu a doença na prisão. O deputado afirmou ainda que as prisões são locais onde cada vez menos profissionais de saúde são vistos. Palmares ainda repudiou a aprovação das contas do Estado pela Assembléia Legislativa e classificou o conluio entre o governo estadual e federal como "assassino".
Propostas encaminhadas
A Mesa foi presidida pela deputada estadual Enfermeira Rejane (PCdoB-RJ). Cerca de 38 propostas foram encaminhadas. Dentre as principais, destacamos:
- O diálogo com as redes estaduais, municipais e federais de saúde e um pacto de reestruturação do sistema;
- A finalização das obras hospitalares;
- Realização de Temas e Seminários para se discutir exaustivamente a saúde;
- A revogação das OS's;
- Rompimento com a lógica da Lei de Responsabilidade Fiscal na Saúde;
- Criação de 'Comitês de Crise' com movimentos sociais,
- Projeto de Lei para se impedir indicações políticas na gestão da Saúde;
- Marco Regulatório dos hospitais;
- Fortalecimento do Controle Social com a participação de parlamentares;
- Criação de CPI's em todas as câmaras municipais;
- Elaboração de um documento assinado por sindicatos e movimentos socais criticando a implementação forçada dos planos de saúde;
- Abrir mão dos planos de saúde em sindicatos;
- A elaboração de um manifesto dos deputados estaduais contra o "governo usurpador";
- Criação de uma agenda de lutas nas ruas em defesa da saúde;

- Realização de Audiência Pública para apurar a falta de medicamentos no RioFarma.
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terça-feira, 19 de setembro de 2017

Servidores contra a privatização do hospital Cardoso Fontes

Cerca de 300 servidores protestaram nesta terça-feira (19/9) em frente ao hospital Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, contra o sucateamento e a ameaça de privatização da unidade.
Assim como os outros dez hospitais e institutos de saúde federais no Rio de Janeiro, o Cardoso Fontes sofre um brutal processo de desmonte pelo governo golpista de Michel Temer. O primeiro passo do governo golpista foi aprovar a PEC 55, que limita os gastos públicos em setores sociais como Saúde e Educação. Depois nomeou como ministro da Saúde o engenheiro Ricardo Barros, empresário com ligações com os planos de saúde privados e longa ficha de investigações por corrupção.
A partir daí o dia a dia de pacientes e médicos é marcado por falta de estrutura e remédios para os tratamentos, trazendo transtornos e insatisfação. Essa insatisfação é captada e ampliada pela mídia golpista, que em parceria com os planos de Saúde que despejam milhões em campanhas para políticos se elegerem apontam a privatização como solução. Com a privatização perde a população, que é obrigada a pagar por serviços que a Constituição diz que devem ser gratuitos; e ganham os planos de saúde e políticos, que aumentam suas arrecadações. Existem informações que o hospital particular Sírio-Libanês é um dos principais interessados no desmonte da rede de hospitais federais no Rio.
Presente ao protesto, o diretor do Sintrasef e servidor do Ministério dos Transportes Rubens Motonio alertou para a privatização que já existe na forma de Organizações Sociais (OS) e afirmou que servidores e sindicato não permitirão a estagnação e o sucateamento do atendimento ao público e das condições de trabalho. “Somos contra o sucateamento, a terceirização, os planos de demissão e a privatização do serviço público de Saúde. Estamos aqui como servidores do país, sempre ao lado da população”, afirmou.          
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segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Passeata pede a criminalização de ataques religiosos

Servidores estiveram entre as cerca de 50 mil pessoas que participaram neste domingo (17/9) da 10ª Caminhada pela Liberdade Religiosa em Copacabana. A caminhada partiu do Posto Seis em direção ao Leme e contou em sua maioria com integrantes das religiões de matriz afro-brasileira, mas também com representantes das igrejas cristãs, comunidade judaica, Baha`i, paganismo, budismo, Hare krishna e outras.
Em tempos de retrocesso nas liberdades individuais pós o golpe político/parlamentar/midiático de 2016, a caminhada aconteceu poucos dias depois da divulgação de vídeos em que criminosos, supostamente cristãos, obrigam lideranças de religiões afro-brasileiras a destruírem seus terreiros em comunidades carentes do Rio.
“Essa caminhada denuncia os vários ataques contra o direito de expressão da religiosidade e culto de qualquer pessoa. Essa questão deve ser levada mais a sério pelas autoridades públicas, criminalizando-a. Infelizmente, porém, estamos vendo o contrário. Aqui também denunciamos uma publicação da prefeitura que criminaliza algumas casas de umbanda, candomblé e outras religiões afro-brasileiras”, disse Maxwel Santos, servidor do Ministério da Saúde e diretor do Sintrasef.
Segundo dados oficiais, em 2016 foram registrados 759 casos de intolerância religiosa no Estado. Infelizmente a ação do governo não passou do registro.
Um dos organizadores da caminhada, o babalaô Ivanir Santos lembrou que a primeira caminhada, há dez anos, foi feita justamente para denunciar um episódio de ameaças a terreiros localizados em comunidades controladas por traficantes evangélicos.
“Nesse período todo o que houve foi uma omissão dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Não houve nenhuma investigação para prender os responsáveis. Na manifestação de hoje há muita indignação, mas estamos pedindo paz, somos um povo de paz. Apesar de sermos agredidos nas ruas, nossas casas serem queimadas, nosso sagrado ser destruído, tudo o que pedimos é paz”, afirmou o babalaô, que na próxima sexta-feira se reunirá com o procurador geral de Justiça do Rio de Janeiro, Eduardo Gussem.

Para a pastora luterana Lusmarina Campos Aguiar, representante do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, ameaçar ou agredir outras religiões não é uma atitude cristã. “Essa não é a perspectiva de Cristo. Não é a perspectiva dos evangelhos. Jesus diz que temos que aprender a amar uns aos outros. A lei maior de Cristo é a lei do amor”, afirmou ela.
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sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Caminhada pela Liberdade Religiosa neste domingo (17/9), às 13h, em Copacabana


O Sintrasef convida os servidores a participarem, neste domingo (17/9), da 10ª Caminhada pela Liberdade Religiosa. A caminhada começará às 13h no Posto 6 de Copacabana e seguirá em direção ao Leme.
Vivemos um momento muito delicado. As pessoas do planeta em geral, particularmente no Brasil, e em especial no Rio de Janeiro, precisam reaprender a respeitar umas às outras.

Em nome das humanidades, precisamos aceitar o outro. Em nome da sobrevivência, precisamos respeitar as pluralidades. Em nome do futuro, precisamos cultivar o amor. Todos lá!
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quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Protesto contra as mentiras de O Globo

Servidores, jornalistas, populares, o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, movimentos sociais e sindicatos, entre outros, participaram nesta quarta-feira (13/9) de protesto em frente à sede do jornal O Globo, no Rio.
O protesto denunciou a prática de manipulação dos fatos pelas Organizações Globo, sempre a favor da minoria que sonega impostos e contra a maioria trabalhadora do país – uma inversão do jornalismo, e as ilegalidades praticadas pela empresa. Um dos exemplos citados pelos presentes foi a prática de monopólio, já que ela possui jornais, televisões e rádios em todo o país, quando a Constituição e a legislação dos meios de comunicação proíbem a propriedade cruzada no setor. Os manifestantes lembraram que nos EUA uma empresa só pode ser dona de um meio de comunicação; ou rádio, ou TV, ou jornal.
Também foi lembrada a incoerência das Organizações Globo na defesa de “reformas” para o país. Se jornais e televisões diariamente defendem as reformas da Previdência e trabalhista, que farão mal ao trabalhador, esquecem de defender a reforma da legislação para os meios de comunicação.
O código de comunicações do país data do início dos anos 60 e está completamente desatualizado em meio à revolução tecnológica, ao crescimento populacional e a diversidade de vozes do Brasil. As organizações Globo escondem a necessidade de reforma da legislação e lucram com o balcão de negócios entre políticos e concessões de licenças de rádio e televisões, e entre publicidade e a privatização de bens culturais populares como o futebol e o carnaval.

Criminalização de Lula


O protesto ocorreu no Rio no mesmo momento em que o ex-presidente Lula prestava depoimento nas investigações da operação Lava-Jato em Curitiba. “Esse ato aqui na frente do jornal O Globo é contra a manipulação de informações, a criminalização da imagem e condenação de um trabalhador, um sindicalista, um patriota que é o ex-presidente Lula. Mostramos que a população e a militância não desistirão da verdade e dos direitos do trabalhador”, afirmou Maxwel Santos, servidor do Ministério da Saúde e diretor do Sintrasef. 
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O GOLPE NÃO PARTE SOMENTE DO GOVERNO


Temos presenciado sucessivos ataques por parte do governo golpista direcionados à classe trabalhadora. Os canhões deste governo golpista usurpador miram os trabalhadores e seus direitos (conquistados à base de sangue, suor e lágrimas) com a clara intenção de beneficiar empresários de diversos ramos, além de entregar o país ao imperialismo norteamericano.
É justamente neste momento tão crítico e que exige o máximo de unidade dos trabalhadores, que surgem os oportunistas de plantão.
Infelizmente o Sintrasef vem sofrendo ataques por parte de entidades que se dizem representativas dos servidores. Parte deste ataque é uma forte campanha pela desfiliação. Por trás desta campanha existe um sindicato fantasma, que até tentou nascer, mas foi rechaçado no seu nascimento pela base e pelos verdadeiros sindicatos representativos da base dos Servidores Federais do Rio de Janeiro.
Informamos que o Sintrasef continua forte. Apesar dessa campanha irresponsável, destrutiva e divisionista por parte de alguns e algumas entidades oportunistas, continuará trabalhando em prol da categoria e contra qualquer ataque de falsas lideranças que pregam desfiliação, mas sequer se desfiliaram; ou seja, pregam algo que não fazem.
No momento em que a unidade deveria estar presente contra as perdas impostas por este governo golpista, vemos pessoas aparelhistas querendo um sindicato pra chamar de seu, querendo um sindicato para alimentar financeiramente seus partidos. O Sintrasef continuará livre e disposto a não permitir que pessoas que até outro dia eram da gestão venham a usar sua máquina de forma interesseira e/ou eleitoreira.
Estaremos atentos a estes oportunistas aparelhistas que agem de forma semelhante ao governo Temer: tentam destruir uma conquista dos Trabalhadores do Serviço Público Federal, o Sintrasef.

CONTRA O GOLPE EM QUALQUER ESFERA!

FORA TEMER!
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quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Nesta quinta-feira (14/9), às 17h, na Candelária, todos contra as reformas do governo golpista

O Sintrasef convoca os servidores públicos federais no Rio de Janeiro a participarem nesta quarta-feira (14/9) do Dia Nacional de Lutas em seus órgãos. Trabalhadores de diversos setores também farão protestos em seus locais de trabalho. Às 17h, servidores, trabalhadores de outras categorias, sindicatos, estudantes e movimentos sociais farão uma mobilização na Candelária, Centro do Rio.
Diremos ‘NÃO’:
Ao Plano de Demissões Voluntárias (PDV) para os servidores proposto por Temer e seu governo golpista;
Ao continuo desrespeito aos servidores e sucateamento do serviço público para forjar privatizações;
À privatização da Petrobras e do setor elétrico;
À tentativa de reforma da Previdência;
À reforma trabalhista. Os servidores apoiam a campanha de coleta de assinaturas pela anulação da reforma trabalhista.



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Saúde: servidores fazem ato no hospital da Lagoa contra privatização

Pacientes e servidores do Hospital da Lagoa fizeram na manhã desta terça-feira (12/9) um protesto em frente à unidade. A manifestação, que terminou com um abraço simbólico ao hospital, foi convocada pelas entidades e partidos que integram a Frente em Defesa dos Institutos e Hospitais Federais. Os participantes foram unânimes em frisar que o projeto de Temer e do ministro da saúde, o engenheiro Ricardo Barros, para o setor tem como objetivo desmantelar a rede federal e criar a uma situação caótica para entregá-la a grupos privados, travestidos de organizações sociais e fundações.
Também estavam presentes servidores do hospital de Ipanema, dirigentes sindicais e representantes do Conselho Regional de Medicina. A presidente da Associação de Funcionários do Hospital de Ipanema, Joana D’Arc, destacou a importância da unidade dos servidores dos hospitais federais. Na sua avaliação, a proposta do governo de fazer de cada um, uma unidade especializada (ortopedia, oncologia etc), é um golpe que visa encobrir o verdadeiro objetivo que é afastar os usuários das demais especialidades para facilitar a entrega à empresas privadas. “Por isto é fundamental não nos deixarmos iludir. A intenção é causar confusão para facilitar a privatização, o que requer dos servidores de todos os hospitais que estão sob ataque a mobilização conjunta com os pacientes de forma urgente”, disse.
Os servidores lembraram que o desmonte operado pelo governo Temer consiste no corte cada vez maior de verbas, na não realização de concurso e não renovação dos profissionais temporários, na redução ou suspensão da compra de equipamentos, medicamentos e dos mais diversos tipos de materiais, gerando a falta de condições de trabalho e de atendimento à população.
Calendário

Está previsto um calendário de lutas contra as privatizações: dia 14/9, Dia Nacional de Luta Conta a Privatização e as Reformas, com ato às 7 horas no Edifício Sede da Petrobras e às 17 horas, ato unificado na Candelária; 18/9, Audiência Pública, às 9 horas, em defesa do SUS, na Alerj; dia 19/9, às 10 horas, ato no Hospital de Ipanema. (Com Sindisprev/RJ)
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segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Cine Sintrasef exibe nesta quinta-feira (14/9) documentários sobre o golpe e sobre Chávez

O Cine Sintrasef exibe nesta quinta-feira (14/9), às 15h, a segunda parte do filme “Impeachment Brasil: do Apogeu à Queda”. O filme é produzido pelo Brasil Paralelo, um coletivo liberal, de direita, que defende as ideias daqueles que deram o golpe na presidenta democraticamente eleita pela maioria da população em 2014. Segundo Antonio Sena, diretor do Sintrasef, o filme é importante “para conhecermos as estratégias do inimigo”. Após a segunda parte de “Impeachment Brasil” será exibido o filme “Meu Amigo Hugo”, documentário do diretor Oliver Stone sobnre o ex-presidente da Venezuela Hugo Chávez.
O Cine Sintrasef é uma atividade que acontece toda a segunda quinta-feira do mês. O objetivo é reunir servidores, trabalhadores de outros setores e qualquer interessado em debater o Brasil e o mundo atuais. O cinema é uma das expressões artísticas que maior tem a capacidade de fazer ligações entre problemas e esperanças, passado e presente dos diferentes grupos sociais, em especial dos trabalhadores.
Servidor, se você tem alguma produção ou sugestão de filmes para o Cine Sintrasef, entre em contato com os diretores Antonio Sena, Carlinhos TVE e Cezar Camelo na secretaria de Formação Política (Tel: 2272-4200).


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Grito dos Excluídos denuncia retrocessos de Temer em todo o país


Servidores, trabalhadores de diversas categorias, sindicatos, centrais sindicais, movimentos sociais, estudantes e a população em geral participaram em todo o Brasil neste feriado de 7 de setembro da 23ª edição do Grito dos Excluídos com o tema “Por direitos e democracia, a luta é todo o dia”.

No Rio o ato foi realizado após o desfile militar, com início na esquina da rua Uruguaiana com a avenida Presidente Vargas. Além das pautas da conjuntura nacional, o Grito dos Excluídos denunciou a crise econômica e financeira do Estado.

“O Rio de Janeiro é marcado por um processo terrível de exclusão. Aqui acontece um laboratório da maldade, foi assim com a Copa e foi assim com as Olimpíadas. Esse laboratório de maldade tinha Sérgio Cabral como mentor. Hoje tem o Pezão, que quer privatizar a nossa universidade estadual”, disse Tobias Farias, um dos coordenadores da manifestação.

Além da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) os manifestantes também denunciaram outras tentativas de privatização, como a que ocorre no setor elétrico e tem como alvo a Eletrobrás, que é um patrimônio público vital, pois é capaz de produzir energia para todo o Brasil.
Nas diferentes cidades do país, durante todo o dia milhares de pessoas denunciaram o desemprego, a exclusão social e o ataque aos direitos trabalhistas e previdenciários promovidos pelo governo golpista de Michel Temer. (Com agências)




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segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Sete de setembro em defesa da democracia e dos direitos trabalhistas

Nesta quinta-feira (7/9), a 23ª edição do Grito dos Excluídos traz como lema “Por direitos e democracia“ e aborda a realidade de um Brasil em crise, com desemprego, retirada de direitos trabalhistas e que em breve enfrentará a votação da reforma da Previdência, proposta que ameaça a aposentadoria de milhões de brasileiros.
A atividade ocorre em todo o Brasil. No Rio, servidores, trabalhadores de diversas categorias, sindicatos, centrais sindicais e movimentos sociais se concentrarão a partir das 9 horas, nas esquinas da Av. Presidente Vargas e rua Uruguaiana. O ato chamará a atenção para o desmonte dos direitos, bem como alertará a população sobre os parlamentares que traíram o povo brasileiro, ao apoiarem a reforma trabalhista e o arquivamento das denúncias contra Michel Temer (PMDB).
“Nos últimos anos dos governos de Lula e de Dilma superamos o desemprego, a exclusão social e a miséria. Mas o Brasil de hoje não é mais o mesmo. Tínhamos saído do Mapa da Fome da ONU e após o golpe voltamos para este triste cenário, num país de desemprego onde se agravam as desigualdades sociais”, afirma Raimundo Bonfim, da Central de Movimentos Populares (CMP).

O Grito dos Excluídos traz para o feriado da independência do Brasil a luta mais urgente em nossa sociedade: pela vida e pela atenção às pessoas que não têm acesso aos direitos fundamentais. 
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Campanha para anular reforma trabalhista começa dia 7 de setembro

Servidores, profissionais de diversas categorias, sindicatos, centrais sindicais e movimentos sociais iniciam nesta quinta-feira (7/9) a campanha para impedir que a Reforma Trabalhista entre em vigor após ser aprovada pelo Congresso Nacional. Além da anulação da reforma trabalhista, os sindicatos também lançaram um calendário de lutas contra outras retiradas de direitos dos trabalhadores, como a Previdência, e contra as privatizações (foto). Participe!
O primeiro passo acontece nesta quinta-feira, 7 de setembro, dia do Grito dos Excluídos, com o lançamento da Ação Nacional pela Anulação da Reforma Trabalhista. A campanha tem como objetivo coletar mais de 1,3 milhão de assinaturas para apresentar ao parlamento um Projeto de Lei de Iniciativa Popular (Plip) contra as maldades do ilegítimo governo Temer e sua base.
Sindicatos, federações e confederações montarão comitês de coleta de assinatura, inclusive fora das organizações ( em praças, ruas e principais pontos de circulação), para barrar o assalto à CLT.
A CUT disponibilizará um kit de coleta de assinaturas contendo o texto do projeto de lei, formulário e uma cartilha sobre os prejuízos da reforma. Esses materiais estarão disponíveis no portal anulareforma.cut.org.br, que entra no ar nesta terça-feira (5 de setembro).
A reforma trabalhista proposta pelo governo de Michel Temer (PLC 38/2017) foi aprovada no Senado por 50 votos favoráveis, 26 contrários e uma abstenção. A matéria foi sancionada no dia 13 de julho como Lei 13.467/2017 e entra em vigor a partir do dia 11 de novembro de 2017.
O objetivo do Projeto de Lei de Iniciativa Popular é fazer com que essa medida se some a outras 11 leis revogadas por meio desse instrumento. A Constituição Federal permite que a sociedade apresente uma proposta à Câmara dos Deputados, desde que seja assinada por um número mínimo de cidadãos distribuídos por pelo menos cinco estados brasileiros.
Depois de atingida essa meta, o texto pode ser protocolado na Câmara Federal e segue a mesma trajetória de qualquer outro projeto de lei no Congresso Nacional, com votações dos deputados e dos senadores.
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