Cerca de 300
servidores protestaram nesta terça-feira (19/9) em frente ao hospital Cardoso
Fontes, em Jacarepaguá, contra o sucateamento e a ameaça de privatização da
unidade.
Assim como
os outros dez hospitais e institutos de saúde federais no Rio de Janeiro, o
Cardoso Fontes sofre um brutal processo de desmonte pelo governo golpista de
Michel Temer. O primeiro passo do governo golpista foi aprovar a PEC 55, que
limita os gastos públicos em setores sociais como Saúde e Educação. Depois
nomeou como ministro da Saúde o engenheiro Ricardo Barros, empresário com
ligações com os planos de saúde privados e longa ficha de investigações por
corrupção.
A partir daí
o dia a dia de pacientes e médicos é marcado por falta de estrutura e remédios
para os tratamentos, trazendo transtornos e insatisfação. Essa insatisfação é
captada e ampliada pela mídia golpista, que em parceria com os planos de Saúde
que despejam milhões em campanhas para políticos se elegerem apontam a
privatização como solução. Com a privatização perde a população, que é obrigada
a pagar por serviços que a Constituição diz que devem ser gratuitos; e ganham
os planos de saúde e políticos, que aumentam suas arrecadações. Existem
informações que o hospital particular Sírio-Libanês é um dos principais
interessados no desmonte da rede de hospitais federais no Rio.
Presente ao protesto, o diretor do Sintrasef e
servidor do Ministério dos Transportes Rubens Motonio alertou para a privatização
que já existe na forma de Organizações Sociais (OS) e afirmou que servidores e
sindicato não permitirão a estagnação e o sucateamento do atendimento ao
público e das condições de trabalho. “Somos contra o sucateamento, a
terceirização, os planos de demissão e a privatização do serviço público de
Saúde. Estamos aqui como servidores do país, sempre ao lado da população”,
afirmou.
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