quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Protesto contra as mentiras de O Globo

Servidores, jornalistas, populares, o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, movimentos sociais e sindicatos, entre outros, participaram nesta quarta-feira (13/9) de protesto em frente à sede do jornal O Globo, no Rio.
O protesto denunciou a prática de manipulação dos fatos pelas Organizações Globo, sempre a favor da minoria que sonega impostos e contra a maioria trabalhadora do país – uma inversão do jornalismo, e as ilegalidades praticadas pela empresa. Um dos exemplos citados pelos presentes foi a prática de monopólio, já que ela possui jornais, televisões e rádios em todo o país, quando a Constituição e a legislação dos meios de comunicação proíbem a propriedade cruzada no setor. Os manifestantes lembraram que nos EUA uma empresa só pode ser dona de um meio de comunicação; ou rádio, ou TV, ou jornal.
Também foi lembrada a incoerência das Organizações Globo na defesa de “reformas” para o país. Se jornais e televisões diariamente defendem as reformas da Previdência e trabalhista, que farão mal ao trabalhador, esquecem de defender a reforma da legislação para os meios de comunicação.
O código de comunicações do país data do início dos anos 60 e está completamente desatualizado em meio à revolução tecnológica, ao crescimento populacional e a diversidade de vozes do Brasil. As organizações Globo escondem a necessidade de reforma da legislação e lucram com o balcão de negócios entre políticos e concessões de licenças de rádio e televisões, e entre publicidade e a privatização de bens culturais populares como o futebol e o carnaval.

Criminalização de Lula


O protesto ocorreu no Rio no mesmo momento em que o ex-presidente Lula prestava depoimento nas investigações da operação Lava-Jato em Curitiba. “Esse ato aqui na frente do jornal O Globo é contra a manipulação de informações, a criminalização da imagem e condenação de um trabalhador, um sindicalista, um patriota que é o ex-presidente Lula. Mostramos que a população e a militância não desistirão da verdade e dos direitos do trabalhador”, afirmou Maxwel Santos, servidor do Ministério da Saúde e diretor do Sintrasef. 
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