terça-feira, 27 de junho de 2017

Servidores vão aderir à greve geral desta sexta-feira (30/6)

Servidores públicos federais no estado do Rio de Janeiro realizaram assembleia no auditório do Sintrasef, nesta segunda-feira (26/6), para  avaliação de conjuntura do país, votação da participação na greve geral desta sexta-feira (30/6) e planejar a mobilização para tomarem as ruas durante a greve. As paralisações contra as reformas do governo golpista de Michel Temer estão previstas para acontecer em todo o país.
Vera Macedo, servidora do Comando do Exército e diretora do Sintrasef, afirma que a mobilização para garantir a adesão de mais trabalhadores e da população ao movimento não pode parar. “Eu ando revoltada, indignada, incomodada, então eu não posso parar, não posso me calar, eu tenho que colocar a minha voz, que é o único instrumento que eu tenho como trabalhadora. A grande mídia burguesa está colocando outras questões. Nós temos que lutar pelo Fora Temer, temos que pedir Diretas Já, nós temos que mobilizar os nossos companheiros, a nossa base e todos os outros, nós não podemos enfraquecer”, disse.

Propostas

Durante a assembleia, os trabalhadores apresentaram propostas de mobilização. O servidor do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) e diretor do sindicato Dumenil Eliodoro apresentou como tática o diálogo com parlamentares do Rio de Janeiro para garantir que eles votem contra as reformas. “Nós precisamos ir com a base e fazer essa ação. Por exemplo, quantos deputados e senadores são do Rio de Janeiro e irão votar? A gente podia criar uma comissão, ir para o aeroporto e falar com eles”, disse.
Para Neto Lima, servidor do Ministério da Saúde, o trabalho de mobilização na base deve ser ampliado: “Está na hora de que pessoas da base que queiram participar e não sejam dirigentes, possam estabelecer um calendário de visitas nos postos de trabalho, possam levar os materiais, e assim mobilizar para a greve”.
Entretanto, o servidor Jorge Macedo, do Ministério da Saúde, lembrou que “nós não podemos atropelar a direção e os núcleos de base. Existe uma direção e um núcleo de base estatutário e quem trabalha a greve é exatamente a direção dos seus núcleos de base. Não é necessário criar grupo de trabalho para isso”.

Ao final, houve votação e a proposta de manutenção pelas atividades do sindicato, através de núcleos de base, diretoria e assembleia geral, ganhou a maioria dos votos.
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