A crescente mobilização da classe trabalhadora
contra a proposta de reforma trabalhista do governo golpista segue conseguindo
resultados. Nesta quinta-feira (22/6), um dia após a derrota do relatório do
governo na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, senadores contrários à
reforma conseguiram incluir duas audiências públicas e a abertura da agenda
para leitura de votos em separado antes da votação. Assim, a reforma só deve
ser votada em plenário no começo de julho, às vésperas do recesso parlamentar.
O governo tenta passar a reforma “na marra” e planejava votá-la no dia 28 de
junho, antes da greve geral do dia 30 que pode enterrar de vez a reforma que
tenta destruir vários direitos de trabalhadores.
Rumo à greve, o Sintrasef realiza reunião do
Conselho de Base e assembleia geral nesta segunda-feira (26/6), a partir das
15h. Participe! Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner
Freitas, o momento não é de negociar redução de danos com golpista que respira
por aparelhos e muito menos desistir das mobilizações e da greve.
“Jamais o governo esperava que
fosse perder a votação na CAS, com sua própria base votando contra, com
senadores chamando Temer de corrupto e convocando Diretas Já! O que promoveu
essa mudança foi nossa pressão e entramos quebrando o imenso apoio parlamentar,
já que esse governo não tem qualquer apoio popular e social. Convocamos todas
as centrais e todos os sindicatos para estarem nessa greve. Não acreditamos
numa saída negociada com golpista”, disse ele. (Com agências)