sexta-feira, 23 de junho de 2017

Greve geral do dia 30 pode enterrar reforma trabalhista, que após nova derrota do governo só deve ser votada em julho

A crescente mobilização da classe trabalhadora contra a proposta de reforma trabalhista do governo golpista segue conseguindo resultados. Nesta quinta-feira (22/6), um dia após a derrota do relatório do governo na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, senadores contrários à reforma conseguiram incluir duas audiências públicas e a abertura da agenda para leitura de votos em separado antes da votação. Assim, a reforma só deve ser votada em plenário no começo de julho, às vésperas do recesso parlamentar. O governo tenta passar a reforma “na marra” e planejava votá-la no dia 28 de junho, antes da greve geral do dia 30 que pode enterrar de vez a reforma que tenta destruir vários direitos de trabalhadores.
Rumo à greve, o Sintrasef realiza reunião do Conselho de Base e assembleia geral nesta segunda-feira (26/6), a partir das 15h. Participe! Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, o momento não é de negociar redução de danos com golpista que respira por aparelhos e muito menos desistir das mobilizações e da greve.

“Jamais o governo esperava que fosse perder a votação na CAS, com sua própria base votando contra, com senadores chamando Temer de corrupto e convocando Diretas Já! O que promoveu essa mudança foi nossa pressão e entramos quebrando o imenso apoio parlamentar, já que esse governo não tem qualquer apoio popular e social. Convocamos todas as centrais e todos os sindicatos para estarem nessa greve. Não acreditamos numa saída negociada com golpista”, disse ele. (Com agências)

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