Servidores
do Ministério do Trabalho realizaram nesta quarta-feira (27/9) um abraço ao
prédio da entidade, localizado na Avenida Antônio Carlos 251, no Centro. O
protesto foi contra o desmonte que o governo golpista tenta implantar no
ministério, com a troca de jornada de trabalho dos servidores e uma possível
mudança de endereço.
Tal desmonte
é parte da investida do governo Temer contra direitos dos trabalhadores com as
reformas trabalhista e da Previdência. No local, prédio histórico de conhecimento
de todos e fácil acesso, os trabalhadores fazem a Carteira de Trabalho e
Previdência Social, documento de segurança do trabalhador que a política
neoliberal de Temer e seus golpistas tenta aniquilar de qualquer jeito.
No último
dia 20 a Portaria Nº 478 do Gabinete da Superintendência Regional anunciou a
troca de horário de atendimento ao público. Saem as 12 horas ininterruptas, com
dois turnos de 6 horas para os servidores do setor; e entram as 8 horas, sem
troca de turno e com os servidores trabalhando mais 2 horas diárias.
Durante o
protesto, Luiz Antonio, representante da comissão de funcionários, explicou a atual
situação no ministério. “Os servidores do atendimento do Seguro Desemprego e da
emissão de carteira de trabalho estão sendo atacados com o fim do turno ininterrupto,
de 12 horas, que possibilita dois turnos de 6 horas de jornada. Isso piora não
só o atendimento como as condições de trabalho, os caras querem colocar um
turno só de oito horas”.
De acordo
com o servidor, “a revogação da portaria 2086, que é a portaria que estabelece
o turno ininterrupto, por si só já é arbitrária e ilegal, pois o
superintendente não tem o poder de revogar uma portaria ministerial”.
O Sintrasef
e a Condsef são contra qualquer tentativa de sucateamento do trabalho do servidor
e do atendimento ao público e lutarão em todas as frentes, inclusive a
jurídica, para impedir mais esse ataque do governo golpista.
No próximo
dia 10, às 12h, os servidores realizam assembleia no local para traçar planos
de defesa contra o desmonte. “Queremos a manutenção do turno ininterrupto e do
atendimento no prédio histórico do Ministério do Trabalho, que está sendo
despejado por conta de acordos do governo Temer”, afirma Luiz Antonio. (27/9/17)
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