Nesta quarta-feira (30/8), servidores em luta!

Servidores da ex Roquette Pinto realocados no Depex

Após intensa atuação do Sintrasef em reuniões no Rio e em Brasília, cerca de 30 servidores da ex Fundação Roquette Pinto

Pelo serviço público e contra a reforma da Previdência

Eu sou Servidor Público concursado. Nenhum político me favoreceu à essa vaga!

CPI apresenta balanço e mostra que Previdência é superavitária

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as contas da Previdência apresentou no mês de julho um balanço dos trabalhos referente ao primeiro semestre. A CPI realizou 22 audiências desde que foi instalada no Senado.

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Servidoras em defesa do aborto

Servidoras, profissionais de diversos setores, estudantes e movimentos sociais participaram nesta quinta-feira (27/9) do Dia de Luta Pela Legalização do Aborto. No Rio as atividades incluíram panfletagem na Praça XV e caminhada até a praça Tiradentes no início da noite.
No Brasil o aborto é um direito em caso de anencefalia do feto, risco de saúde ou vida para a mulher, e gravidez decorrente de estupro. Porém, mais da metade das mulheres que buscam o aborto previsto em lei não são atendidas, principalmente após o retrocesso que o golpe político-jurídico-midiático de 2016 trouxe para o país.
 “Estamos vivendo tempos difíceis, mas são nesses tempos que temos que nos organizar e lutar pela legalização do aborto. As mulheres, principalmente as pobres, negras, de comunidade, morrem em tentativa de fazerem um aborto. Nós sabemos o que a Justiça faz, ela criminaliza e penaliza as mulheres pobres, porque as ricas vão em clínicas particulares e pagam. Então queremos sim a igualdade e legalização do aborto!”, disse Virgínia Berriel, da Secretaria de Mulheres da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Na defesa do direito a seus corpos e ao planejamento familiar as mulheres pedem serviços de saúde pública de qualidade e condições para decidirem se, como, quando e com quem ter filhos. Atualmente, 94% das mulheres que buscam o aborto legal sofreram estupro. Após o crime, ainda se deparam com muitos profissionais da saúde que se negam a atender ou praticam violência obstétrica.

Criminalização

A criminalização do aborto se baseia numa crença moral da existência de “vida” antes do nascimento autônomo do embrião em relação à mulher. Reflete uma concepção patriarcal que ignora a vontade da mulher e impõe o controle do Estado sobre seu corpo, ao considerar a interrupção voluntária da gravidez um crime contra a “vida” em qualquer tempo de gestação.
Em tempos de retrocessos e fundamentalismo religioso galopantes sufocando a laicidade do Estado, deputados tentam introduzir um artigo na legislação da licença maternidade para definir o direito à vida a partir da concepção, e não da formação do feto. Por outro lado, uma Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF) pede a legalização ampla da interrupção da gravidez até 12 semanas.

OMS


Um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) concluiu que países com leis que proíbem o aborto não conseguem impedir a prática. Já nos países em que o aborto é legalizado, com estratégias de planejamento familiar e acesso a saúde pública, o número de abortantes diminui.    
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Nota de repúdio ao despejo do Ministério do Trabalho (SRTE-RJ)

A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal e a Federação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Publico Federal (CONDSEF/FENADSEF), conjuntamente com o SINTRASEF-RJ, vêm, por meio desta nota, manifestar seu total repúdio ao ato despejo contra o MINISTÉRIO DO TRABALHO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, que será formalizado por este governo Temer através do Ministro do Trabalho. Importante esclarecer que o Ministério do Trabalho/RJ funciona desde 1938 (79 anos), no Edifício - Sede, localizado na Av. Antonio Carlos, nº 251 – Esplanada Castelo, sendo que este prédio foi construído para ser a sede do referido Ministério.
Neste endereço, o Ministério do Trabalho, através de seus servidores, sempre atendeu de forma adequada a população do Rio de Janeiro, prestando serviços de Seguro Desemprego, Emissão de CTPS, RAIS/CAGED, Registro Profissional, Fiscalização, Homologações, Mediação Coletiva; enfim, todos os serviços que são prestados pelo ministério. Sempre na busca de garantir o cumprimento da legislação e a defesa de direitos dos trabalhadores.
A CONDSEF/FENADSEF vem a público manifestar nossa indignação, pois o ministério será removido para um prédio semiabandonado e sem nenhuma condição de prestar um bom serviço  a população. Além do fato que será reduzido o tempo de atendimento à população, com o fim do turno ininterrupto que hoje mantém o atendimento das 7 às 19 horas (12 horas ) para 8 horas de atendimento.
Temos claro que tal ato foi pensando e promovido na perspectiva de ampliar o desmonte de um órgão que tem como existência a defesa dos trabalhadores. O local onde funcionará o Ministério do Trabalho é inadequado e irá precarizar ainda mais a prestação de serviços à população, além de colocar em risco a vida de servidores e da população por estar localizado numa região de acesso perigoso.

Neste sentido, comunicamos que é inaceitável esta mudança sem amplo debate com os interessados, que são a sociedade e os próprios servidores. Entendemos que esta agressão à sociedade carioca poderá causar danos irreparáveis, por isso repudiamos esta atitude de despejo do Ministério do Trabalho no Rio de Janeiro. Procuraremos de todas as formas garantir os direitos dos servidores da SRTE/RJ e da população.

SINTRASEF/CONDSEF/FENADSEF
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quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Servidores protestam contra diminuição de horário de atendimento ao público e troca de turno no Ministério do Trabalho

Servidores do Ministério do Trabalho realizaram nesta quarta-feira (27/9) um abraço ao prédio da entidade, localizado na Avenida Antônio Carlos 251, no Centro. O protesto foi contra o desmonte que o governo golpista tenta implantar no ministério, com a troca de jornada de trabalho dos servidores e uma possível mudança de endereço.
Tal desmonte é parte da investida do governo Temer contra direitos dos trabalhadores com as reformas trabalhista e da Previdência. No local, prédio histórico de conhecimento de todos e fácil acesso, os trabalhadores fazem a Carteira de Trabalho e Previdência Social, documento de segurança do trabalhador que a política neoliberal de Temer e seus golpistas tenta aniquilar de qualquer jeito.
No último dia 20 a Portaria Nº 478 do Gabinete da Superintendência Regional anunciou a troca de horário de atendimento ao público. Saem as 12 horas ininterruptas, com dois turnos de 6 horas para os servidores do setor; e entram as 8 horas, sem troca de turno e com os servidores trabalhando mais 2 horas diárias.    
Durante o protesto, Luiz Antonio, representante da comissão de funcionários, explicou a atual situação no ministério. “Os servidores do atendimento do Seguro Desemprego e da emissão de carteira de trabalho estão sendo atacados com o fim do turno ininterrupto, de 12 horas, que possibilita dois turnos de 6 horas de jornada. Isso piora não só o atendimento como as condições de trabalho, os caras querem colocar um turno só de oito horas”.
De acordo com o servidor, “a revogação da portaria 2086, que é a portaria que estabelece o turno ininterrupto, por si só já é arbitrária e ilegal, pois o superintendente não tem o poder de revogar uma portaria ministerial”.
O Sintrasef e a Condsef são contra qualquer tentativa de sucateamento do trabalho do servidor e do atendimento ao público e lutarão em todas as frentes, inclusive a jurídica, para impedir mais esse ataque do governo golpista.

No próximo dia 10, às 12h, os servidores realizam assembleia no local para traçar planos de defesa contra o desmonte. “Queremos a manutenção do turno ininterrupto e do atendimento no prédio histórico do Ministério do Trabalho, que está sendo despejado por conta de acordos do governo Temer”, afirma Luiz Antonio. (27/9/17)
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terça-feira, 26 de setembro de 2017

Servidoras contra a reforma da Previdência

Servidoras e profissionais de diversas categorias participaram nesta terça-feira (26/9) de um protesto contra a reforma da Previdência em frente ao prédio do Ministério da Previdência, na rua Pedro Lessa, no Centro do Rio. Após a reforma trabalhista no primeiro semestre, o governo golpista tentará atropelar qualquer possibilidade de debate com a sociedade e aprovar a reforma da Previdência neste segundo semestre. Não passarão! Os servidores e profissionais de diferentes setores, unidos aos movimentos sociais e estudantes irão para as ruas impedir tal crime contra o futuro da população do país.
A proposta de reforma da Previdência enviada pelo governo Temer ao Congresso Nacional, conhecida como PEC 287, tem consequências muito mais profundas e dramáticas do que o trabalhador pode imaginar. Trata-se de uma verdadeira transformação na forma como a sociedade brasileira decide se organizar a partir da Constituição Cidadã de 1988. Em resumo, pretende-se acabar com uma organização social em que todos, e com o amparo do Estado, se responsabilizam por garantias mínimas de vida, inclusive e principalmente em momentos mais delicados, como na velhice.
O termo “reforma” nem se quer é adequado para a proposta do governo Temer. O que se pretende é o fim da previdência pública, quase a sua destruição, na medida em que estão propostos pré-requisitos tão rígidos e descolados da realidade brasileira que, se aprovada a proposta, a aposentadoria no Brasil passaria a ser uma ilusão, um alvo inatingível para a grande maioria da população.
As instituições financeiras serão beneficiadas. Apenas o anúncio da proposta de reforma da previdência já gerou resultados expressivos para os bancos, na medida em que já embutiu nas pessoas o temor do esvaziamento da previdência pública e aumentou a tendência de compra de planos de previdência privada como alternativa.

Mulheres

Para as mulheres, a proposta de reforma é ainda pior. Sob o falso argumento de que a estaria acabando com “distorções” ao propor a mesma idade de aposentadoria para homens e mulheres o que se propõe na verdade é acabar com o mecanismo que visa compensar minimamente as mulheres pelas inúmeras injustiças que sofrem ao longo de sua vida profissional.
A regra diferenciada de idade reconhece o preconceito de gênero que ocorre no trabalho, a baixa participação dos homens nas atividades domésticas, a dupla e/ou tripla jornada das mulheres, e busca recompensá-las pela sobrecarga de trabalho. Além disso, as mulheres têm taxa de desemprego mais elevada e salários inferiores.
Com a PEC 287, a Previdência ao invés de compensar vai apenas reforçar a extrema desigualdade do mercado de trabalho, provocando o aumento da miséria feminina, aumentando a dependência financeira das mesmas e, consequentemente, a violência contra as mulheres.

Privatização

Diante desse cenário, precisamos fazer uma reflexão dos motivos que levam um governo a propor a quase destruição de um sistema de seguridade social tão importante para dezenas de milhões de pessoas e quem ganha com essa proposta. É bom lembrar que em 2012, quando o então governo Dilma tentou reduzir as taxas de juros no Brasil para incentivar o crédito, representantes de bancos disseram que o crédito tinha pouco espaço para crescer e que os resultados destas instituições financeiras passariam a ser cada vez mais apoiados nas áreas de seguros e previdência privada.
Este sim um “mercado” altamente promissor na visão dos banqueiros. Para que os bancos possam ocupar esse “mercado” e ampliar a venda de previdência privada é preciso destruir a previdência pública, reduzir drasticamente seu valor, tornar as regras de acesso praticamente impossíveis de serem atingidas e fazer as pessoas desacreditarem do sistema. Só assim, totalmente desamparadas elas se sentirão encorajadas a consumir planos de previdência privada.
Em um país em que quase 60% da população economicamente ativa tem renda de ate dois salários mínimos e mais de 11% não tem rendimento, quantas pessoas terão condições de poupar recursos para investir em planos de previdência privada? Quantas estarão sem nenhuma proteção na velhice?
Essas perguntas não cabem dentro do modelo de sociedade do salve-se quem puder. A solidariedade é um valor que nos guia e a hora de nos mobilizarmos contra a proposta de destruição da previdência pública é agora, ou então em breve veremos mais alguns bilhões de reais entrando nos cofres dos bancos a custa de muitos milhões de pessoas em situação de pobreza no país. (26/9/17) (Com Juvândia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de SP)
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Sintrasef faz 28 anos. Parabéns servidor! E vamos à luta!

O Sintrasef parabeniza a cada um e a todos os servidores públicos federais no Estado do Rio de Janeiro pelo dia 26 de setembro de 2017, marco desses 28 anos de existência construída diariamente com a dedicação do servidor em cumprir sua tarefa profissional para o bem da população, participar de uma entidade plural e construir um Brasil e um mundo mais justo, igual e fraterno. Cada aniversário, cada virar de calendário representam a passagem, a vivência e o início de novos ciclos de atuações, lutas e sonhos.
Infelizmente o ano de 2017 traz para o Brasil, os trabalhadores e os servidores em particular um retrocesso político, econômico e social após a quebra da democracia em 2016 com o golpe parlamentar-jurídico-midiático em uma presidenta eleita pelos votos da maioria da população.
A nova ordem imposta por uma classe minoritária reconduz o país ao palco das desigualdades, fragilidades e incertezas estampadas em uma criança sem dignidade e sem futuro pela falta de saúde, moradia e educação. O Neoliberalismo quer lucros para poucos. Aqueles que vivem e lutam por todos são vistos, marcados e perseguidos como inimigos. E não há dúvida: quem luta por todos em um Estado democrático é o servidor público.
O governo golpista lubrifica a roda do atraso ao atuar pela diminuição do Estado e de seus agentes, os servidores, com projetos e propostas como demissão por avaliação de desempenho e Plano de Demissão Voluntária (PDV), entre outras iniciativas perversas. Tentam tirar direitos, carreiras, salários e dignidade, mas não conseguirão roubar os sonhos e a certeza que o trabalho de cada dia do servidor é para o bem geral e o florescimento de um mundo mais simples, leve, igualitário e prazeroso para todos.
Esse jovem de 28 anos formado por cerca de 70 órgãos e 14 mil filiados está forte, lúcido e atuante. O Sintrasef sabe onde está e qual caminho trilhar para a vivência de dias melhores. Atuará firmemente na defesa de um Brasil forte e riquíssimo em suas multiplicidades que necessariamente passa por um serviço público exemplar, com servidores respeitados e incentivados.

Servidores, o motor da história somos nós! Parabéns e ânimo para a deliciosa tarefa de construir a vida e um mundo melhor a cada gesto, a cada dia.     
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segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Semana de força tarefa contra projeto de demissão por avaliação de desempenho

Servidores de todo o país fazem esta semana em Brasília trabalho de corpo a corpo com deputados e senadores, no aeroporto e no Congresso, para barrar o PLS (Projeto de Lei do Senado) 116, que propõe a demissão por avaliação de desempenho no setor público.  A proposta pode ser colocada em pauta na próxima semana e ser aprovada sem o devido debate.
A existência de mecanismos já capazes de demitir um servidor e a subjetividade da avaliação de desempenho num cenário onde a EC 95/16 travará investimentos públicos pelos próximos 20 anos são algumas dessas questões que necessitam debate.
Uma das maiores críticas ao projeto é justamente o fato de que a demissão de um servidor pode ocorrer sem considerar o contexto inadequado de trabalho a que muitas vezes está submetido. Na prática, o concursado poderia, então, ser demitido do serviço público ainda que o eventual mau desempenho esteja relacionado diretamente a condições inadequadas de trabalho.

Por isso, na avaliação das diversas entidades representativas dos servidores, no lugar de punir servidores insuficientes o projeto estaria mirando no enfraquecimento dos serviços públicos e fortalecendo a política de Estado Mínimo que está em curso no país promovida pelo governo golpista.
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quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Servidores repudiam a ‘cura gay’

O Sintrasef repudia a liminar concedida na última sexta-feira (15/9) pelo juiz Waldemar de Carvalho, do Distrito Federal, que torna legalmente possível que psicólogos ofereçam pseudoterapias de reversão sexual, popularmente chamadas de cura gay.
A liminar é a favor da ação judicial da psicóloga Rozangela Alves contra a resolução 01/1999 do Conselho Federal de Psicologia (CFP). A resolução estabelece algumas regras de atuação em relação à orientação sexual. O documento afirma, por exemplo, que os profissionais “não devem exercer qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados”. Rozangela Alves é assessora do deputado federal Sóstenes Cavalcante (DEM/RJ), integrante da bancada evangélica.
Para Carlos Henrique, servidor do Instituto Nacional do Câncer e diretor da secretaria de Movimentos Sociais, Etnia, Gênero e Raça do Sintrasef e da Condsef/Fenadsef, a liminar é mais um dos inúmeros ataques que estão acontecendo contra as liberdades individuais no Brasil após o golpe de 2016.
“O Sintrasef, junto ao movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros), repudia essa liminar concedida pelo juiz de Brasília. Temos outras histórias para contar e outras situações para discutir no país. Isso é uma coisa ignorante da parte desse juiz. O que está faltando em todos é amor. Ser homossexual não é opção. Quem é homossexual é homossexual e acabou. O homossexualismo não é doença, é amor! É amor assim como é o heterossexualismo, o bissexualismo”, diz ele.
O servidor vê a questão como um exemplo do retrocesso, uma volta ao passado obscuro, que o país vive em pleno século XXI. “Leis mundo afora reconhecem a questão e os direitos LGBT, e não vai ser um juizinho qualquer que vai dizer o que somos, o que não somos e para que viemos. Não estamos aqui para discutir com ninguém a forma e o jeito que tem que ser. Somos seres humanos como qualquer um e pedimos respeito!”, afirma Carlinhos, completando que o Sintrasef e diversos órgãos em todo O Brasil já estão em campo pela cassação da liminar.
Assédio
Com o atraso e o conservadorismo que o golpe imprimiu ao país incentivando atos individuais ou organizados de ataques e desrespeitos, o diretor recomenda que todos os servidores que se sintam perseguidos em seus órgão de trabalho procurem imediatamente o Sintrasef.   

 “Jamais deixaremos de lutar por essa questão de afirmação e contra os preconceitos e assédios morais. É uma questão não só LGBT, mas de todos. O Sintrasef sempre lutará contra essas atitudes que agora voltaram a ganhar força após o golpe no país. Se qualquer servidor se sentir assediado em suas liberdades individuas no seu local de trabalho, procure o sindicato”, diz Carlinhos.
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quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Servidores encaminham propostas em audiência sobre Saúde na Alerj

Servidores, deputados, movimentos socais e sindicais, entidades de defesa da saúde, fóruns de discussão sobre saúde, gestores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) se reuniram nesta segunda-feira (18/9), na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), para tratarem de um tema de enorme importância no Estado: a saúde pública.
Organizada pela Frente Parlamentar em Defesa da Saúde e com a participação do Conselho Nacional de Saúde e do Conselho Estadual de Saúde do Rio, a audiência abordou uma pauta ampla. Entre os temas: o sucateamento dos hospitais, as irregularidades e desvios identificados no Governo do Estado, o corte de verbas por conta do teto de gastos do governo federal, o fim das OS's (Organização Social), a revisão da Política Nacional de Atenção Básica e o repúdio ao governo ilegítimo de Michel Temer. Ao final, uma lista de propostas foi encaminhada. (Veja no final da matéria).
Denise Torreão, conselheira no Conselho Nacional de Saúde, apresentou o projeto do 'Conselho Presente', uma forma de aproximar ainda mais o controle social na saúde.
A presidenta do Conselho Estadual de Saúde do Rio, Étila Elane, elencou alguns pontos que devem ser observados pelos conselheiros e pelos envolvidos no SUS: a defesa da saúde familiar e mental, a defesa intransigente do SUS, o retorno dos concursos públicos na saúde e o fortalecimento da rede de Controle Social.
Nanci Rodrigues, conselheira do CES/RJ e representante da Unegro, afirmou que o que acontece na Administração do Rio de Janeiro é "crime de responsabilidade contra a população". Sugeriu também uma "interdição da Secretaria Estadual de Saúde" devido aos inúmeros casos de má versação dos recursos públicos e o descaso com os usuários do SUS.
O deputado estadual Gilberto Palmares (PT-RJ) falou sobre a epidemia de tuberculose nos presídios brasileiros, traçando um paralelo entre a doença e a população carcerária negra. Ele lembrou o caso de Rafael Braga, morador de rua que foi preso politicamente durante as manifestações de 2013 e contraiu a doença na prisão. O deputado afirmou ainda que as prisões são locais onde cada vez menos profissionais de saúde são vistos. Palmares ainda repudiou a aprovação das contas do Estado pela Assembléia Legislativa e classificou o conluio entre o governo estadual e federal como "assassino".
Propostas encaminhadas
A Mesa foi presidida pela deputada estadual Enfermeira Rejane (PCdoB-RJ). Cerca de 38 propostas foram encaminhadas. Dentre as principais, destacamos:
- O diálogo com as redes estaduais, municipais e federais de saúde e um pacto de reestruturação do sistema;
- A finalização das obras hospitalares;
- Realização de Temas e Seminários para se discutir exaustivamente a saúde;
- A revogação das OS's;
- Rompimento com a lógica da Lei de Responsabilidade Fiscal na Saúde;
- Criação de 'Comitês de Crise' com movimentos sociais,
- Projeto de Lei para se impedir indicações políticas na gestão da Saúde;
- Marco Regulatório dos hospitais;
- Fortalecimento do Controle Social com a participação de parlamentares;
- Criação de CPI's em todas as câmaras municipais;
- Elaboração de um documento assinado por sindicatos e movimentos socais criticando a implementação forçada dos planos de saúde;
- Abrir mão dos planos de saúde em sindicatos;
- A elaboração de um manifesto dos deputados estaduais contra o "governo usurpador";
- Criação de uma agenda de lutas nas ruas em defesa da saúde;

- Realização de Audiência Pública para apurar a falta de medicamentos no RioFarma.
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terça-feira, 19 de setembro de 2017

Servidores contra a privatização do hospital Cardoso Fontes

Cerca de 300 servidores protestaram nesta terça-feira (19/9) em frente ao hospital Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, contra o sucateamento e a ameaça de privatização da unidade.
Assim como os outros dez hospitais e institutos de saúde federais no Rio de Janeiro, o Cardoso Fontes sofre um brutal processo de desmonte pelo governo golpista de Michel Temer. O primeiro passo do governo golpista foi aprovar a PEC 55, que limita os gastos públicos em setores sociais como Saúde e Educação. Depois nomeou como ministro da Saúde o engenheiro Ricardo Barros, empresário com ligações com os planos de saúde privados e longa ficha de investigações por corrupção.
A partir daí o dia a dia de pacientes e médicos é marcado por falta de estrutura e remédios para os tratamentos, trazendo transtornos e insatisfação. Essa insatisfação é captada e ampliada pela mídia golpista, que em parceria com os planos de Saúde que despejam milhões em campanhas para políticos se elegerem apontam a privatização como solução. Com a privatização perde a população, que é obrigada a pagar por serviços que a Constituição diz que devem ser gratuitos; e ganham os planos de saúde e políticos, que aumentam suas arrecadações. Existem informações que o hospital particular Sírio-Libanês é um dos principais interessados no desmonte da rede de hospitais federais no Rio.
Presente ao protesto, o diretor do Sintrasef e servidor do Ministério dos Transportes Rubens Motonio alertou para a privatização que já existe na forma de Organizações Sociais (OS) e afirmou que servidores e sindicato não permitirão a estagnação e o sucateamento do atendimento ao público e das condições de trabalho. “Somos contra o sucateamento, a terceirização, os planos de demissão e a privatização do serviço público de Saúde. Estamos aqui como servidores do país, sempre ao lado da população”, afirmou.          
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