quarta-feira, 19 de abril de 2017

Câmara reprova urgência no projeto de reforma trabalhista


O plenário da Câmara dos Deputados reprovou a manobra do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de colocar urgência para a votação do substitutivo ao Projeto de Lei 6.787, de reforma da legislação trabalhista, nesta segunda-feira (17/4). Foram 230 votos a favor e 163 contrários, eram necessários 257 votos para aprovar a urgência. Na mesa e no plenário, deputados da oposição portavam cartazes com dizeres como "Urgência é golpe".

Para o deputado Wadih Damous (PT-RJ) o substitutivo é "20 vezes pior" que o original. O parlamentar ainda lembrou que o Congresso não tem "legitimidade" para votar a matéria. "O presidente Temer tenta desviar o foco do escândalo da Odebrecht para uma pauta supostamente positiva", reagiu Alessandro Molon (Rede-RJ). "Quer fingir que está tudo bem. E os trabalhadores vão perder direitos”, disse.


Caso a urgência fosse aprovada, o PL poderia ser colocado na ordem do dia da sessão deliberativa seguinte. E o presidente da Câmara poderia convocar uma nova ordem do dia ainda na terça-feira (18/4) para acelerar a votação, embora tivesse acordado estender até a quarta-feira (19/4) o prazo para o recebimento de emendas dentro da comissão.
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