Servidores
do Ministério da Saúde se reuniram em assembleia nesta quinta-feira (20/4) no
Departamento Nacional de Obras e Saneamento (DNOS), antiga Sucam, em Campo Grande,
para debater como barrar as propostas do governo ilegítimo de Temer que acabam
com os direitos trabalhistas. Os servidores alertaram sobre a importância de
fazer corpo a corpo e mobilizar a população para a greve do dia 28 de abril,
uma vez que as propostas de Temer não atingem apenas o setor público, mas toda
a classe trabalhadora.
“Essa
intervenção faz parte de uma série de atividades que vão acontecer nos próximos
dias, com reuniões das centrais, dos movimentos sociais, manifestações também
das frentes populares para poder fortalecer a construção da greve geral do dia
28. A Previdência joga o trabalhador em uma condição de precarização. Isso
inclui o pessoal da iniciativa privada e a gente do setor público. E o que
governo tem feito é colocar quem está na iniciativa privada contra quem está no
serviço público. Mas as propostas que estão sendo aprovadas incluem todos os
trabalhadores. A hora de lutar e reagir é agora”, disse Maria Socorro, diretora
do Sintrasef e servidora do Ministério da Saúde.
Só
uma intensa mobilização será capaz de travar o processo de desmonte de direitos
conquistados com muita luta. Um governo ilegítimo não pode conduzir uma agenda
de projetos e propostas que mudam a Constituição brasileira. As centrais
sindicais convocam toda a classe trabalhadora a paralisarem suas atividades no
dia 28 de abril contra as propostas de reformas da Previdência, Trabalhista e
contra a terceirização aprovada na Câmara dos Deputados.
Na assembleia os 29 servidores
presentes também elegeram os coordenadores de Núcleo de Base do local. Foram
eleitos Luiz Claudio Coutinho, Sergio Viana Caetano e Iacir Ferreira de Sá.