terça-feira, 25 de abril de 2017

Greve geral: motoristas de ônibus e pilotos de avião param dia 28

Motoristas, cobradores de ônibus, pilotos e comissários de voo decidiram em assembleia nesta segunda-feira (24/4) paralisar as atividades nesta sexta-feira (28/4), dia da greve geral da classe trabalhadora. O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) realizou assembleias em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília e Campinas. Os trabalhadores protestam, entre outros pontos, contra a reforma trabalhista que tramita no Congresso. O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio de Janeiro (Sintraturb Rio) anunciou que cerca de 950 profissionais da área de transportes vão aderir à paralisação nacional contra as reformas da Previdência e trabalhista.

De acordo com Sebastião José, presidente do Sintraturb Rio, a categoria vai reivindicar também a proibição da terceirização no setor. “Além da paralisação que começa na madrugada de sexta-feira, estaremos reunidos às 8h30 na porta da prefeitura da cidade para entregar ao prefeito um encaminhamento de um aditivo pedindo que seja baixado um decreto proibindo a terceirização no setor de transporte coletivo da cidade. O mesmo aditivo será encaminhado para os representantes das empresas de ônibus. Se as tarifas não são reajustadas, isso é um problema entre as empresas e a prefeitura. Não temos nada com isso”, disse. Segundo Sebastião, a paralisação nacional começa à 0h de sexta e vai durar até às 23h59. Por se tratar apenas de um dia, não há previsão de percentual de ônibus para circular pela cidade.

O SNA realizará nova assembleia na quinta-feira (27/4) para que a categoria delibere sobre a realização da paralisação. Em nota, o sindicato diz que o projeto da reforma trabalhista traz “enormes riscos” à categoria e impacta a segurança de voo. “O SNA, juntamente com a categoria, vem atuando intensamente nos últimos dias para conscientizar deputados, inclusive o relator do projeto, sobre as necessidades específicas dos pilotos e comissários. As emendas propostas pelos aeronautas não diminuem totalmente os riscos de precarização da profissão trazidos pelo texto substitutivo da reforma, mas atacam os principais pontos que ameaçam não só estes profissionais como, em última análise, a sociedade como um todo, já que mexem com o ativo mais importante da aviação: a segurança de voo.”


Vamos todos para as ruas no dia 28 contra as reformas da Previdência, Trabalhista e a Terceirização! 
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