quarta-feira, 24 de maio de 2017

Polícia ataca servidores e governo estadual aprova aumento da contribuição previdenciária

Servidores de diversas categorias protestaram contra o aumento da contribuição previdenciária de 11% para 14% nesta quarta-feira (24/5), em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Com violência policial contra os manifestantes nas ruas e após reuniões entre os líderes do governo nos bastidores o projeto foi votado e aprovado por 39 votos a 26. Os deputados aprovaram ainda a aplicação imediata do aumento da contribuição à Previdência, e a elevação entrará em vigor em 90 dias.
A Alerj é um prédio público aberto à população e os servidores cobravam a entrada no parlamento para acompanhar a votação, o que não foi permitido. Para Cinthia Teixeira, do CSP Com Lutas, “covardemente, o PMDB colocou a votação da alíquota previdenciária para hoje, mas a resistência segue tanto aqui (RJ), como em Brasília. Em Brasília, nós superamos a expectativa, que era de 100 mil pessoas e foram mais de 150 mil. Então, isso já é uma vitória do conjunto da classe trabalhadora. A construção agora é a greve geral”, disse.
Além da pauta específica, os servidores protestavam pelo “Fora Temer” e “Diretas Já”. “Nós queremos que as eleições sejam antecipadas, porque na verdade nenhum desses que estão atuando nos representam, tanto no governo federal como no governo estadual”, afirmou Claudia Vitalino, servidora do Ministério da Saúde e filiada ao Sintrasef.
Claudia destacou a importância da unidade na luta. “A nossa luta é uma só. Esse governo rouba e o trabalhador/servidor que paga a conta. Somos contra isso, estamos aqui mesmo com essa polícia repressiva e vamos continuar resistindo. Estamos aqui para dizer ‘não’ ao que está sendo votado e mesmo que o nosso sindicato seja dos servidores federais, nós estamos aqui unidos enquanto servidores públicos por uma pauta só”, declarou.



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