A Condsef/Fenadsef e
demais entidades sindicais que representam os servidores públicos federais
lançaram em fevereiro a campanha salarial/2017, protocolando a pauta unificada
no Ministério do Planejamento, Supremo Tribunal Federal (STF) e nas duas
presidências do Congresso. Os destaques da pauta são o cumprimento dos acordos
firmados entre as entidades sindicais e o governo e a retirada das reformas da Previdência
e trabalhista.
Após a Condsef/Fenadsef solicitar
ao governo reunião para tratar dos acordos firmados, os representantes da secretaria
de Gestão de Pessoas e Relações do Trabalho receberam no dia 7 de março a
direção da Condsef/Fenadsef. Foi tratada a mudança do caráter da Embratur de
público para privado e o acordo assinado do Pec/Faz (plano especial de cargos
dos administrativos do Ministério da Fazenda). Na ocasião a direção também cobrou
a retomada das negociações dos demais setores da base Condsef.
O Governo informou que
além de não ter equipe suficiente para atender a todas as entidades, não há
orientações das instâncias superiores para negociar nenhuma cláusula que
envolvesse questões salariais. A Condsef argumentou que isso era quebra de
acordo e que as negociações e acordos firmados foram feitos com os
representantes do Estado, e que independente do governo, o que foi acordado
deverá ser cumprido. Os representantes do governo ficaram de levar as
ponderações da direção da Condsef/Fenadsef para as instâncias superiores e
retornarem com um resposta.
A direção do Sintrasef avaliou como um
tremendo retrocesso a posição do governo em não reconhecer os acordos
assinados. A intenção do governo na verdade é não reconhecer a mesa nacional de
negociações, instituída durante o Governo Lula, numa conquista das entidades
sindicais e dos trabalhadores.
A direção do Sintrasef
conclama aos servidores da sua base a necessidade de muita unidade e
mobilização para arrancar o cumprimento dos acordos e barrar as famigeradas
reformas da Previdência e trabalhista. O momento é de turbulência e ataques aos
direitos dos servidores públicos federais.
A direção colegiada,
preocupada com essa situação, definirá nos próximos dias um calendário de
assembleias em todos os órgãos da sua base para discutir a campanha salarial,
as reformas do governo Temer, e eleger os núcleos de base, instância
fundamental para ajudar a direção a mobilizar a categoria para os embates.
Vejam os setores da base
do Sintrasef que tem acordos firmados com o governo: Servidores do PGPE;
Servidores da PST; Servidores do Pec/Faz; Servidores da Tecnologia Militar;
Servidores da Ciência e Tecnologia; Servidores do INPI; Servidores do Dnit;
Servidores da Cultura; Servidores do Inmetro; Servidores do Incra; Servidores
da área ambiental; Servidores reintegrados.