sexta-feira, 24 de março de 2017

Campanha Salarial 2017 cobra cumprimento de acordos e fim das reformas golpistas


A Condsef/Fenadsef e demais entidades sindicais que representam os servidores públicos federais lançaram em fevereiro a campanha salarial/2017, protocolando a pauta unificada no Ministério do Planejamento, Supremo Tribunal Federal (STF) e nas duas presidências do Congresso. Os destaques da pauta são o cumprimento dos acordos firmados entre as entidades sindicais e o governo e a retirada das reformas da Previdência e trabalhista.

Após a Condsef/Fenadsef solicitar ao governo reunião para tratar dos acordos firmados, os representantes da secretaria de Gestão de Pessoas e Relações do Trabalho receberam no dia 7 de março a direção da Condsef/Fenadsef. Foi tratada a mudança do caráter da Embratur de público para privado e o acordo assinado do Pec/Faz (plano especial de cargos dos administrativos do Ministério da Fazenda). Na ocasião a direção também cobrou a retomada das negociações dos demais setores da base Condsef.

O Governo informou que além de não ter equipe suficiente para atender a todas as entidades, não há orientações das instâncias superiores para negociar nenhuma cláusula que envolvesse questões salariais. A Condsef argumentou que isso era quebra de acordo e que as negociações e acordos firmados foram feitos com os representantes do Estado, e que independente do governo, o que foi acordado deverá ser cumprido. Os representantes do governo ficaram de levar as ponderações da direção da Condsef/Fenadsef para as instâncias superiores e retornarem com um resposta.

A direção do Sintrasef avaliou como um tremendo retrocesso a posição do governo em não reconhecer os acordos assinados. A intenção do governo na verdade é não reconhecer a mesa nacional de negociações, instituída durante o Governo Lula, numa conquista das entidades sindicais e dos trabalhadores.
A direção do Sintrasef conclama aos servidores da sua base a necessidade de muita unidade e mobilização para arrancar o cumprimento dos acordos e barrar as famigeradas reformas da Previdência e trabalhista. O momento é de turbulência e ataques aos direitos dos servidores públicos federais.

A direção colegiada, preocupada com essa situação, definirá nos próximos dias um calendário de assembleias em todos os órgãos da sua base para discutir a campanha salarial, as reformas do governo Temer, e eleger os núcleos de base, instância fundamental para ajudar a direção a mobilizar a categoria para os embates.


Vejam os setores da base do Sintrasef que tem acordos firmados com o governo: Servidores do PGPE; Servidores da PST; Servidores do Pec/Faz; Servidores da Tecnologia Militar; Servidores da Ciência e Tecnologia; Servidores do INPI; Servidores do Dnit; Servidores da Cultura; Servidores do Inmetro; Servidores do Incra; Servidores da área ambiental; Servidores reintegrados.
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