A pressão da classe trabalhadora para garantir que direitos adquiridos não sejam retirados com a aprovação de reformas como a trabalhista e a da Previdência não tem trégua. Depois de protagonizar mais um dia histórico na sexta-feira (30/6), onde centenas de categorias promoveram paralisação de atividades e mobilizações em todo o Brasil, essa semana Brasília será mais uma vez palco de protestos. Trabalhadores de todo o país devem ir à capital federal cobrar parlamentares para que votem contra a Reforma Trabalhista.
Servidores da base
da Condsef/Fenadsef, que mais uma vez tiveram grande participação na Greve
Geral em todo o Brasil, seguem nessa luta para que nenhum trabalhador tenha
seus direitos retirados. É preciso atenção e mobilização permanente. A proposta
do governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB) terá o regime de urgência votado
nesta semana e, após isso, pode ir para a votação no plenário do Senado.
Caso seja aprovada,
bastará a sanção do presidente para implementar um projeto que, entre outras
mazelas, na prática, acaba com a carteira assinada ao permitir a ampliação da
duração do contrato de trabalho temporário (de 3 meses para 6 meses), do
contrato por tempo parcial (de 25 horas para 30 horas semanais) e ao permitir
negociar 13 direitos fundamentais entre patrões e empregados em termos piores
do que prevê a CLT (o chamado negociado sobre o legislado).
Neste momento, toda
forma de cobrar os parlamentares para que votem contra o projeto é importante.
Para pressionar os senadores a CUT disponibiliza um site onde é possível entrar
em contato direto com cada parlamentar para cobrar que represente os interesses
da maioria da população brasileira. Basta clicar e acessar o site ‘Na Pressão’(https://napressao.org.br/campanha/reforma-trabalhista). A plataforma disponibiliza
uma lista dos indecisos e dos favoráveis à reforma, além de uma proposta de
texto para mostrar a quem você elegeu que não concorda com o fim dos direitos
trabalhistas.
Consulta
no Senado
A página do Senado
também disponibiliza uma consulta (https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaomateria?id=129049) para avaliar o apoio à reforma
trabalhista. Até o momento, 155.573 votaram contra e 7.602 pessoas se disseram
favoráveis ao texto. Vote você também na opção ‘não’ para mostrar aos senadores
que aprovar essa medida é trair a classe trabalhadora.