O Sintrasef
participou nesta quinta-feira (10/8) da 1ª Conferência Regional de Vigilância em Saúde
da Região Metropolitana I do Rio de Janeiro. A conferência foi realizada na
Casa de Cultura de Belford Roxo e contou com representantes dos 11 municípios que
formam a Região Metropolitana I: Belford Roxo, Duque de Caxias, Itaguaí,
Japeri, Magé, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados, São João de Meriti e
Seropédica.
No
encontro, profissionais de Saúde, representantes dos usuários do Sistema Único
de Saúde (SUS) e gestores dos municípios discutiram o tema “Fortalecimento dos
Programas e Ações de Vigilância em Saúde” e propostas para as conferências
estadual, em setembro, e nacional, em novembro.
Para Luis
Carlos Neto, vice-presidente do Conselho Municipal de Saúde de Itaguaí e
diretor do Sintrasef, uma das principais propostas a ser levada é “a questão do financiamento da
Vigilância em Saúde, porque sem financiamento nada funciona”. Ele explica que
“hoje o financiamento vai para o caixa da Vigilância em Saúde, mas o governo
está mudando esse financiamento. Ele não deixará dinheiro para a Vigilância em
Saúde, colocará dentro do fundo municipal de Saúde. Ora, se com o fundo próprio
já é difícil a Vigilância ter recursos, com um fundo conjunto muitos vão mexer
e acabar com o dinheiro da Vigilância”.
Outra
proposta a ser levada para as conferências estadual e nacional é a necessidade
da defesa de um SUS inteiramente gratuito para a população, já que o governo
golpista tenta privatizar atendimentos e terceirizar serviços, substituindo
servidores de carreira e compromisso com a saúde pública por profissionais
temporários ligados a empresas privadas.
Para essa
defesa ser mais forte, Luis Carlos pede que a participação de servidores da
base do Sintrasef seja cada vez maior, principalmente nas conferências
municipais de saúde, que elegem os conselheiros municipais. “Se a base do
Sintrasef participar de todas as conferências, podemos ter conselheiros em
todos os 92 municípios do Rio de Janeiro”, afirma ele.
José
Augusto, também diretor do Sintrasef na conferência, lembra que o primeiro
passo para se construir essa força é o servidor se filiar. “Tem que estar
filiado porque nós, servidores, somos o controle social através dos sindicatos
e conselhos. Sem sindicato não se chega a lugar nenhum”, diz ele.
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