quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Luta contra reforma da Previdência é pauta principal e urgente dos movimentos sociais


Entre 8 e 15 de março a Frente Brasil Popular realizará uma série de atividades preparatórias para a greve geral do dia 15. Assembleias de trabalhadores em diferentes municípios e caravanas pelo país debaterão com a população os danos da tentativa de reforma da Previdência e a melhor forma de combatê-la.
“Nossa agenda para 2017 tem como primeira prioridade o combate à reforma da Previdência e ao desmonte do Estado de Direito que o governo golpista vem fazendo. É importante lutar pelos direitos conquistados pela classe trabalhadora. Nós sabemos que a educação sozinha não vai barrar a reforma, vai ser o conjunto das ações da classe trabalhadora”, afirma Fátima da Silva, secretária-geral da Confederação dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
A paralisação dos professores começa dia 15, por tempo indeterminado. Beatriz Cerqueira, diretora da CNTE, vê “uma possibilidade de luta muito concreta quando um ramo que está presente em todos os municípios, em todos os estados, se coloca à disposição do enfrentamento”. “Esta greve, portanto, não pode ser apenas uma mobilização dos professores”, diz ela, chamando as demais categorias de trabalhadores para se unirem ao movimento.
Para Adeílson Telles, da Frente Brasil Popular, as paralisações irão em um crescente até impedirem as reformas da Previdência e trabalhista. “O nosso caminho é organizar os sindicatos, as manifestações de rua, unificar ao máximo todos os movimentos e segmentos para justamente reunirmos forças para barrar essa movimentação no Congresso. É possível impedir essas reformas já que ambas são absolutamente antipopulares. Tenho certeza que os trabalhadores vão se mobilizar e vão pressionar a Câmara dos Deputados no sentido de não aprovarem essas mudanças que significam a precarização da vida das pessoas”, afirma ele.
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